quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Vigilância Ambiental Biológica


Legislação

Apresentação
A vigilância ambiental biológica é responsável pelo controle e prevenção de doenças transmitidas por animais e insetos, como raiva, leptospirose e calazar. Em 2005, o município deu um grande salto ao sancionar a lei 8.966. A legislação estabelece critérios para a criação de animais, posse responsável, bem estar animal, educação ambiental, controle populacional das espécies, registro geral de animais, dentre outros.
A secretaria municipal de saúde, através da vigilância ambiental, vem intensificando seus trabalhos de prevenção de doenças causadas por vetores, que são responsáveis por cerca de 90% das chamadas doenças emergentes. Além de enfermidades como a dengue, malária e doença de Chagas, as zoonoses são as causadoras de novos problemas como a febre aviária, febre aftosa, febre imaculosa, mal da vaca louca e febre do Nilo.
O trabalho da Vigilância Ambiental Biológica é executado pelas secretarias regionais, sob a coordenação de um núcleo central. De acordo com o tipo de doença, a vigilância desenvolve ações específicas:
Raiva: Para prevenir a transmissão da raiva são realizadas campanhas de vacinação semestrais e de rotina no Centro de Controle de Zoonoses, localizado na rua Betel, 2980, Maraponga. A vigilância também trabalha no diagnóstico e controle da doença encaminhando amostras de exames para o laboratório, apreendendo animais e orientando pessoas vítimas de agressão.
Leishmaniose: Sempre que surge um caso de manifestação humana da Leishmaniose a vigilância promove um bloqueio no quarteirão, coletando amostras de sorologia canina para identificar o foco da doença. Os animais contaminados são sacrificados.
Controle de roedores: O município faz a desratização em prédios públicos, terrenos baldios e áreas de risco, onde existe acúmulo de água e não há saneamento nem coleta de lixo. A vigilância ambiental biológica também se disponibiliza a orientar as pessoas que queiram fazer a desratização em casas ou condomínios privados.
Dengue: O núcleo de controle de endemias é o responsável pela política de combate a dengue. Cerca de 1.200 agentes sanitaristas fazem visita domiciliar a cada dois meses, pesquisa larvária, tratamento e orientação de como prevenir a manifestação do mosquito. O controle da dengue depende muito da participação da população e das condições ambientais. Chuvas esparsas, por exemplo, favorecem a proliferação da doença. Os agentes também fazem visitas quinzenais em pontos estratégicos como cemitérios, borracharias, sucatas e depósitos de recicláveis. O trabalho de combate ao mosquito é feito através de borrifação de veneno em pontos mais vulneráveis e do peixamento em reservatórios de água. O peixamento é a colocação do peixe Beta, que come a larva do mosquito da dengue.
Malária: A Vigilância Ambiental Biológica geralmente identifica os casos de malária através do sistema público de saúde. São pessoas que se dirigem às unidades de saúde porque adquiriram a doença. O procedimento padrão é fazer o bloqueio da região onde surgiu o caso e identificar possíveis novas manifestações, através da coleta de sangue dos moradores. As pessoas que desconfiarem da doença também podem procurar diretamente o Distrito Técnico de Endemias pelo telefone 31317336.
Doença de Chagas: O besouro Triatomínio, conhecido como Barbeiro, é responsável pela doença de Chagas. Apenas um bairro de Fortaleza, a Serrinha, tem foco da doença manifestada em roedores. Não há casos humanos. A secretaria está investigando possíveis focos da doença também no Itaperi, por ser vizinho a Serrinha. O trabalho de combate consiste na captura do barbeiro e borrifação.
Captura de animais: A vigilância ambiental biológica realiza a captura de animais em todos os bairros de Fortaleza. Eles são encaminhados para o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Metade dos animais que vão para o CCZ é capturada pela vigilância enquanto a outra metade é de animais doentes, abandonados pelos donos. Caso haja algum animal agressor na sua rua, você pode solicitar a remoção através do telefone 31317846.
Agressão animal: Em caso de agressão você deve lavar o ferimento com água e sabão e procurar um estabelecimento de saúde e o Centro de Controle de Zoonose (CCZ). Caso a mordida tenha sido de gato ou cachorro, recomenda-se um período de observação de dez dias. Já as agressões por soim, raposa, morcegos, guaxinim e macacos são consideradas gravíssimas. A pessoa deve procurar o serviço de saúde imediatamente e iniciar o tratamento anti-rábico. São animais silvestres, considerados reservatório da doença porque podem tê-la sem se manifestar

Fonte:
Disponível:http://www.sms.fortaleza.ce.gov.br/sms_v2/vigiliancias_AmbientalBiologica.asp
***************************************************************************
Pode-se perceber a importância do trabalho dos agentes de vigilância ambiental, que trabalham na prevenção não apenas da dengue, mas de diversas endemias, porém mesmo se sabendo a importância deste trabalho de prevenção, o que se vê, é um total descaso com os trabalhadores dessa área, pelo menos em Brasília onde atua a nossa equipe de trabalho, não se investe em qualificação profissional, sem contar que faltam funcionários no campo, por esse motivo temos que trabalhar em diversas áreas durante o ano, pois as mesmas estão sem funcionários lotados no local.
Porém, mesmo com tantas dificuldades, posso dizer que é um trabalho gratificante, pela importância do mesmo, pois trabalhar com sensibilização ambiental é muito importante, pois estamos adentrando em diversas residências todos os dias, e passando as famílias medidas simples de prevenção á doenças, o que diminui de forma considerável a incidência das mesmas, mas que poderia diminuir de forma mais considerável e gradativa se se investi mais na qualificação do nosso trabalho.
Espero que tenham gostado das matérias referentes a dengue e as demais endemias.
Faça a sua parte! Ajude na prevenção, com medidas simples... Sua saúde agradece!
Até breve: Gracineide Costa

Nenhum comentário:

Postar um comentário