quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Um dia do nosso trabalho



Esse vídeo foi feito através de fotos tiradas, em uma nascente que se localiza no Condomínio Sol Nascente, no Setor P. Norte (Brasília).
Como se pode perceber a área está degradada, devido à ocupação irregular do solo. Essa área era considerada rural, porém com os parcelamentos de terra, atualmente existem em sua maioria residências são poucas as chácaras ainda existentes, varias nascentes já foram aterradas pra construção de casas, e poucas que ainda restam, estão poluídas. Essa a qual tiramos as fotos, a área está cercada de lixo, e os moradores usam a mesma para lavagem de roupas, tomar banho, etc.
Esse não é o único problema do local, entre tantas se pode citar, o fato de as residências que ficam próximas a nascente, não terem nenhuma infra-estrutura, sem contar inúmeras que estão localizadas em área de risco, já que ficam próximas a barrancos, que com as chuvas podem ocorrer desabamentos, porém as famílias que residem no local, parecem não se preocupar muito com essa situação, já que o problema de não se ter onde morar é prioritário.
Como vimos na reportagem à cima, sobre o PDOT, se pode perceber que um dos objetos do mesmo é colocar um freio nas ocupações irregulares, o que ao meu vê, é algo que deve ser colocado em prática em regime de urgência, já que o que vemos, principalmente, nós que trabalhamos na área de vigilância ambiental e que atuamos nas áreas rurais, é que a cada ciclo de visitas que realizamos, existem inúmeros novos imóveis e por conseqüências dessa ocupação irregular do solo, cada vez mais áreas degradadas.
Neste contexto pode-se perceber que leis não faltam para preservar o meio ambiente, porém o que falta é colocar em prática tais leis, dando condições de moradias dignas e em áreas que não sejam de proteção e investindo em sensibilização ambiental, pois só dessa forma quando as pessoas entenderem que são elas que tem que fiscalizar e cuidar dos recursos naturais que lhe pertencem, é que se conseguira salvar o meio ambiente que ainda resta.
Até mais!
Gracineide Costa

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