domingo, 26 de junho de 2011

Curiosidades

Baratas

Conheça as características desse inseto resistente

A Periplaneta americana é uma das mais conhecidas entre as 5 mil espécies de baratas

As baratas estão entre os bichos que mais causam repulsa no ser humano. A maioria sente asco só de imaginar uma barata. Isso acontece porque as espécies que convivem com as pessoas nas cidades transitam pelos esgotos e são vetores de doenças.

Existem cerca de 5 mil espécies de baratas, das quais 1 mil são brasileiras. Muita gente não sabe que as baratas urbanas correspondem a 1% do total de espécies desses insetos - o restante são espécies silvestres.

Barata luminosa

As baratas silvestres são importantes recicladoras de matéria orgânica. Não transmitem doenças, nem exalam mau cheiro, explica José Albertino Rafael, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Atualmente, Rafael coordena pesquisas sobre uma espécie de barata, a Lucihormetica fenestrada.

O objetivo é entender como essa barata emite luz fria, da mesma forma que os vaga-lumes. Nestes insetos, sabemos que as reações produtoras de luz ocorrem em células denominadas fotócitos.

Baratas do tempo dos dinossauros

Os fósseis mais antigos de baratas estão datados em cerca de 320 milhões de anos, do período Carbonífero. Esses registros são impressões em rochas pré-históricas - o padrão das nervuras presentes nas asas é característico de cada espécie.

Fósseis de baratas encontrados nas rochas calcárias da Formação de Santana, na região mineira de Santana de Cariri, datam de 112 milhões de anos, do período Cretáceo Inferior. Isso prova que esses insetos foram contemporâneos dos dinossauros.

Fórmula que deu certo

As baratas são sobreviventes de todas as alterações climáticas e ambientais sofridas pela Terra em centenas de milhões de anos. Como uma fórmula "que deu certo", elas não mudaram muito de lá para cá. Apresentam apenas variação no número de nervuras em suas asas e de espinhos nas pernas.

A espécie comum no ambiente urbano é a Periplaneta americana, conhecida como barata grande ou de esgoto. As baratas urbanas vivem próximas dos seres humanos por três motivos: água, alimento e abrigo, esclarece o especialista em estudos com baratas urbanas, Neliton Silva, professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

Baratas gostam de cerveja

Esses insetos são tão adaptados às cidades que se alimentam até mesmo de cola e papel - e apreciam bebidas alcoólicas, como a cerveja, segundo informações da Fundação Oswaldo Cruz.

De cor marrom-avermelhado, essas baratas voam e vivem em ambientes escuros, quentes e úmidos, como esgotos, ralos e lixo. A Periplaneta americana, bem como a Blatella germanica, originária da Europa, disseminam diversas doenças e parasitoses em suas fezes, como toxoplasmose, hanseníase, tifo, disenteria, pneumonia e meningite.

Os predadores das baratas urbanas são, além do ser humano, as aves, lagartixas e, por vezes os gatos. Comer o inseto é uma das formas de esses felinos serem infectados com o protozoário responsável pela toxoplasmose, o Toxoplasma gondii.

Quando as baratas perdem a cabeça

A resistência desses insetos é incrível: eles vivem até quatro anos, podem sobreviver uma semana sem água e um mês sem se alimentar. Também não se afogam com facilidade - seu fôlego dura 40 minutos. O cérebro da barata não fica só na cabeça, mas ao longo de seu corpo. Assim, se a barata tiver sua cabeça cortada, ela sobrevive por uma semana e, então, morre de sede.

"Olhos" nas costas

A barata está parada. Alguém se aproxima, por trás, para dar-lhe uma chinelada e ela sai correndo na direção oposta - dificilmente se acerta o alvo na primeira tentativa. Isso acontece porque esses insetos estão equipados com pequenas cerdas sensoriais nas costas, que captam o menor sinal de deslocamento de ar.
O sistema nervoso da barata traduz os impulsos elétricos que lhe dão a informação precisa da direção do ar. Desse modo, o inseto sabe exatamente para onde escapar de sua ameaça. Outros apetrechos sensoriais da barata são suas antenas: elas captam moléculas de cheiro e também informam a direção do vento.

Resistentes ao veneno

O uso de inseticidas pode matar uma barata. Mas, se ela estiver produzindo filhotes, estes serão resistentes ao veneno - ele não mata seus ovos. Para dar fim à barata e garantir que ela não deixe descendentes, o mais eficaz é mesmo uma chinelada.
O acúmulo de lixo e a sujeira significam uma infinidade de alimentos para as baratas. Por isso, uma das melhores maneiras de se evitar a convivência com esses insetos é a higiene. Esse cuidado e a desinsetização periódica são suficientes para o ambiente ficar livre de baratas, por algum tempo.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/biologia/ult1698u76.jhtm. Acessado em: 25/06/11 ás 18h45.

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Vamos combinar, as baratas podem ser nojentas... mas são um inseto sem dúvida muito interessante!

Até á próxima!
Gracineide Costa



terça-feira, 21 de junho de 2011

CURIOSIDADE

A verdade sobre o Activia

E-mail afirma que o iogurte Activia, da Danone, é composto de bactérias vindas das fezes humanas!


Antes de comerçarmos, uma coisa deve ficar bem clara aqui: NÃO estamos fazendo propaganda de nenhum produto e/ou de nehuma marca.
Como fazemos há vários anos, estamos apresentando os fatos e tentando desmistificar os boatos que rodam as nossas caixas de entrada. Nesse caso, a Danone está sendo a "vítima" do boato e, por isso, seu nome e o do seu produto aparecerão nessa nossa pesquisa.

Em forma de artigo, assinado por uma nutricionista, o texto afirma que o iogurte Activia, da Danone, que auxilia no funcionamento regular do intestino, seria feito a partir de fezes humanas.

Começamos a receber essa mensagem em setembro de 2009. Um texto com informações desencontradas, citando nome de uma empresa conhecida e assinado por uma nutricionista que não existe. Parágrafos inteiros escritos em letras maiúsculas dão um tom alarmista ao conteúdo. Tudo isso nos leva a crer que, mais uma vez, estamos lidando com um típico hoax da internet.

Logo nos primeiros parágrafos temos:

"Bifidobacterium animalis é uma bactéria anaeróbica gram-positiva encontrada nos intestinos de animais de grande porte, inclusive humanos."

E em um outro parágrafo mais abaixo:

"Muitas empresas têm tentado registrar subespécies específicas como uma técnica de marketing,renomeando estas subespécies com rótulos pseudo-científicos."
O autor do texto não disse de onde ele tirou essas duas afirmações. Apenas jogou um texto entre aspas e o leitor menos atento aceita os parágrafo sem se questionar da veracidade. Se você quiser testar, copie um dos dois parágrafos acima e cole no Google. O resultado mostrará apenas os blogs e sites que reproduziram o texto, ou seja, é uma cópia da cópia.
O leitor dessa nossa pesquisa poderia estar pensando: "Puxa! Mas o autor pode ter retirado essas citações de algum livro! Por isso não aparece no Google!".

Bem pensado, querido leitor! Mas você não acha que uma nutricionista formada, que tantos trabalhos academicos já deve ter feito em sua vida, não teria o cuidado de colocar o nome do autor e/ou nome do livro em seu "artigo"? Isso ajudaria até mesmo para dar mais credibilidade ao texto.

Na verdade, a Bifidobacterium animalis é uma bactéria que realmente está presente no intestino humano, mas isso não quer dizer que colocaram fezes no iogurte. Conforme a própria Danone afirma em seu site, " é obtido da replicação em meio de cultura estéril, da mesma forma que outros fermentos utilizado em iogurtes, queijos, pães e etc. Não é absolutamente obtido de fezes. ".
Também entramos em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor da Danone, e a resposta foi a mesma:

Sr Gilmar, bom dia!
Sobre seu contato, a Danone gostaria de esclarecer que:
- O Dan regularis é o nome comercial do bacilo exclusivo da Danone, registrado com nome científico Bifidobacterium animalis, cepa DN 173 010, no Instituto Pasteur em Paris, onde estão depositadas as amostras deste bacilo

- O Danregularis que você encontra em Activia é obtido da replicação em meio de cultura estéril, da mesma forma que outros fermentos utilizado em iogurtes, queijos, pães e etc. Não é absolutamente obtido de fezes.

- O Bifidobacterium animalis não apresenta nenhuma característica que irrite ou agrida a mucosa intestinal, já que outras espécies do gênero Bifidobacterium podem ser encontradas naturalmente no trato intestinal de indivíduos saudáveis. Não seria possível "viciar" o organismo em um bacilo, já que este é um ser vivo e não um produto químico.

De acordo com o excelente blog Alimentação sem Mitos, em seu artigo sobre o Bifidobacterium animalis, Gaby, Nutricionista formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, nos mostra que "Todos os iogurtes têm bactérias, pois são elas que fermentam o leite para que ele se transforme em iogurte. E esse tipo específico de bactérias contidas nesse iogurte apresenta alguns outros benefícios à saúde, o que caracteriza o alimento que contém esse tipo de bactéria como probiótico: alimento que além de nutrir por si só, oferece benefícios à saúde.".

E mais: em um outro artigo publicado pela professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, Susana Saad, explica que "Os microorganismos probióticos sobrevivem ao trato gastrintestinal humano e ocupam o intestino. Eles produzem compostos inibidores como as bacteriocinas, proteínas que inibem a proliferação de microorganismos patogênicos, causadores de diarréia e outras doenças.".

Em um dos parágrafos, o texto afirma:

"NÃO, você não está enganado. São as FEZES HUMANAS., SIM, SIM E SIM!"

Como já mostramos em várias pesquisas aqui no E-farsas, a prática de se utilizar letras minúsculas dentro do texto dá um tom alarmista ao assunto, é feito para se chamar a atenção. Cá pra nós… você acha que fariam iogurte de fezes humanas e ninguem tomaria nenhuma providencia até hoje?

Prosseguindo no texto:
"O motivo pelo qual a bebida láctea Activia ajuda na digestão é o simples fato de que a bactéria adicionada pela Danone pertence a uma cepa mais irritante para a mucosa intestinal, que ao entrar em contato trata de expelir o mais rapidamente possível o material fecal."

Pense conosco: Se no começo do texto, a autora (ou o autor) afirma que o Bifidobacterium animalis já está presente em nosso intestino, porque mais abaixo é dito que a bactéria causa irritação na mucosa intestinal?

Ah! Porque é uma cepa mais irritante da bactéria! Sei…
Então, nesse caso, o autor estaria afirmando que a tal bactéria seria um tipo tratado, ou seja, não é um "bichinho" simplesmente tirado de um cocô e colocado no iogurte. Ou então, o tal do Bifidobacterium animalis que é usado para se fazer o Activia estaria sendo retidado das fezes de pessoas que já estariam com diarréia? Difícil de acreditar! De qualquer maneira, o texto não é de todo perdido. Num dos parágrafos, o autor (ou autora) aconselha:
"Mas, sinceramente, prefira as verduras ao leite de cocô doce."

Segundo a mutricionista responsavel pelo blog Alimentação sem Mitos, uma alimentação saudável, a base de verduras e legumes e rica em fibras, em conjunto com a prática de exercícios físicos ajuda bastante no bom funcionamento do intestino. "Mas," – afirma a nutricionista – "em algumas fases da vida, em que o intestino fica mais preguiçoso, como durante a gestação e pessoas com idade mais avançada, eu acho que é melhor usar esse tipo de iogurte do que o uso de laxantes.".

Nas últimas linhas:
EM OUTRAS PALAVRAS, A TAL DE BEBIDA LÁCTEA TEM MERDA MESMO!!!!!!

Outra vez, o uso de letras maiúsculas chama a atenção. Também é difícil de se acreditar que uma pessoa com nível superior escreveria um texto com um liguajar tão chulo.


Disponivél em: http://www.e-farsas.com/a-verdade-sobre-o-activia.html. Acessado em: 21/06/11 ás 20h45.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Guardar mágoas traz prejuízos à saúde de nosso corpo

Perdoar evita o estresse e economiza nossas energias


Quando alguém nos desaponta, nos fere, quando perdemos algo importante ou sofremos alguma injustiça, a raiva e a indignação são sentimentos normais, mas o problema é quando esses sentimentos se transformam em mágoa e amargura. No livro "O poder do perdão", o psiquiatra americano Fred Luskin, apresenta a sua experiência e estudos sobre esse tema. Ele demonstra que o processo de perdoar pode ser treinado e desenvolvido. Ele utiliza a metáfora de um aeroporto, que está com o tráfego aéreo congestionado, para explicar como fica a mente de uma pessoa, sobrecarregada pelas mágoas. Cada avião que está no ar é comparado a uma mágoa, que enquanto não pousa, fica exigindo energia e exaurindo os seus recursos.


Quando guardamos mágoas, o nosso cérebro produz substâncias químicas e hormônios ligadas ao estresse, que limitam as nossas ações e prejudicam nosso bem-estarQuando guardamos uma mágoa e pensamos na dor que sofremos, o cérebro reage como se estivéssemos em perigo naquele momento. Ele produz substâncias químicas ligadas ao estresse, que limitam as nossas ações. A parte pensante do cérebro fica limitada, é quando agimos sem pensar para nos livrarmos da sensação de perigo.

Portanto, a mágoa consome muita energia, pois cada vez que contamos o que aconteceu, os mesmos sentimentos são desencadeados. O cérebro não sabe distinguir se aquela traição ou agressão aconteceu agora ou há três anos.

Assim como escolhemos o canal de TV que queremos assistir, também podemos aprender a escolher qual o "canal" que estará passando na nossa mente. Podemos escolher pensar no quanto fomos vítimas, o quanto fomos machucados, e com isso perpetuar o nosso sofrimento ou podemos escolher pensar no quanto fomos fortes para sobreviver ao que aconteceu e mudar o nosso foco. Não significa que devamos passar por cima da tristeza, da dor e da raiva que sentimos, mas precisamos aprender que existe um tempo para esses sentimentos.
Uma forma de mudarmos o "canal" da nossa mente é pensar em como podemos mudar a história da nossa dor. Qual a história que contamos para nós mesmos sobre o que nos aconteceu?

Relembrar o fato, falar disso inúmeras vezes, ficar no lugar de "vítimas" dentro da história que contamos, nos dá a sensação de que o sofrimento que passamos não será esquecido e que se e abandonarmos esse lugar, quem nos fez sofrer ficará liberado de pagar pelo que fez. Mas, conservar a mágoa, nos mantém ligados de forma ineficaz à pessoa que nos fez sofrer.
O outro provavelmente não está sofrendo, nem mais e nem menos, só porque mantemos a mágoa dentro de nós.

Cada vez que contamos a história da nossa dor, ressaltando o quanto fomos vitimas daquela pessoa e enfatizando o quanto ela foi cruel conosco, continuamos dando poder a ela. Ficamos presos num papel que não deveria ser mais o nosso. Precisamos ultrapassar esse momento, precisamos nos curar.

Que tal parar um pouco e reformular a história da nossa dor? Sem forçar acontecimentos ou inocentar ninguém, mas colocando um foco nas nossas atitudes, no que fizemos e podemos fazer de construtivo diante do que aconteceu

Disponivél em: http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/13406-Guardar-magoas-traz-prejuizos-a-saude-de-nosso-corpo.htm. Acessado em: 20/06/11 ás 17h56.

Quatro exercícios que ajudam na hora de falar em público

Muitas pessoas, quando colocadas em situações em que é preciso falar em público, ficam nervosas e acabam não falando toda a informação que desejavam transmitir aos ouvintes. A capacidade de falar com naturalidade e espontaneidade, demonstrando segurança e credibilidade no que é dito, é uma competência diretamente ligada à imagem que projetamos no ambiente empresarial e por isso é importante para a carreira.
Às vezes ouvimos oradores tão espontâneos que parecem ter nascido com este dom. Mas, na maioria dos casos, o sucesso dessas pessoas é conseguido através de horas de treino. A boa notícia é que esse treinamento pode ser feito para você também.

Aqui vão algumas dicas para que você consiga um discurso mais seguro e espontâneo: com um peso na consciência enorme essa semana
A capacidade de falar com naturalidade e espontaneidade, demonstrando segurança e credibilidade, é diretamente ligada à imagem que projetamos no ambiente empresarial

 1) Observar a flexibilidade vocal
A nossa voz é o mais completo dos instrumentos, possibilitando grande plasticidade e variabilidade, dependendo da nossa intenção. Você já notou como sua voz modifica-se de acordo com seu interlocutor? Não? Então note as diferenças que a sua apresenta ao falar com sua mãe, com o frentista do posto, com seu filho, com seu amor. E ao falar com o chefe ou com a equipe de colaboradores? A voz deverá ser mais grave, precisa e marcada, para transmitir credibilidade ao outro.

2) Nunca falar correndo
A fala apressada pode transmitir significados, tais como: desejo de finalizar o diálogo, insegurança, pouco interesse no que se diz ou, até mesmo, falta de clareza nas idéias. O ideal é uma velocidade média de fala, com pausas em pontos estratégicos do discurso, demonstrando firmeza e credibilidade.

3) Enfatizar partes do discurso
Ao elaborar o discurso, imagine que algumas palavras devem ser o foco de atenção do seu ouvinte, pois, se der a mesma entonação ao longo de toda a frase, pode parecer justamente o oposto: que nada é importante. Uma das estratégias possíveis de ser treinada é marcar a palavra que mais precisa chamar atenção na frase e dizê-la de modo diferenciado (variando a velocidade, intensidade ou o tom, dentre outros), dependendo do objetivo de seu discurso.

4) Usar sua articulação
A articulação revela muito de nós. Ao falar sem abrir a boca, transmito insegurança e diminuo o valor do meu próprio discurso. Os sons existem para serem bem articulados, principalmente, as vogais. Experimente fazer um treino em casa, falando apenas as vogais dos dias da semana e dos meses do ano.

Disponivél em: http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/13410-Quatro-exercicios-que-ajudam-na-hora-de-falar-em-publico.htm. Acessado em: 20/06/11 ás 18h34.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Homenagem aos amigos



Video para homenagear amigos que vou guardar para sempre... Foi muito bom ter conhecido cada um de vocês. Hoje, fecha um ciclo... E começamos uma nova caminhada... Agora como professores e biológos, está na hora de mostrarmos para o mundo os profissionais de excêlencia que nos tornamos.
Muito sucesso á todos!

Gracineide Costa

sábado, 11 de junho de 2011

"Dia dos namorados" - As conquistas mais difícies

 Na lista de hoje, as conquistas mais difíceis. Existem espécies animais que recorrem também a estratégias complexas para se envolverem com a fêmea e cativá-la. Estas estratégias, são aquilo a que chamamos rituais de acasalamento, em que não são só as características físicas que entram em jogo, mas também verdadeiros “malabarismos” de charme com funções muito específicas de acasalamento, que tendem a ser constantes ao longo do tempo em cada espécie).

As fêmeas de LOUVA-DEUS não precisam de presentes para ceder a conquista. No entanto, após a cópula ela EXIGE UM PRESENTE BIZARRO: Com muita fome e necessidade de proteína para o desenvolvimento de seus ovos, as fêmeas não se importam com a viuvez, devoram a cabeça do macho sem dó nem piedade! Os machos literalmente perdem a cabeça após a cópula.
A fêmea de louva-Deus exige um presente bizarro do macho
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Os PÁSSAROS DO GÊNERO AMBLOYORNIS, talvez seja um animais com o comportamento sedutor MAIS INTERESSANTES que se conhece. Os machos deste gênero (Amblyornis sp.), na época de reprodução enfeitam seu ninho de amor com ornamentos, como pedaços de carvão, frutos silvestres, flores, sementes e também tampas de latas e fios de tecido. Além disso, o telhado é super elaborado e firme, um luxo! A construção serve exclusivamente como um “motel”, pois os descendentes são chocados em ninhos separados, construídos pelas fêmeas. Romantismo é tudo!
Estes pássaros constroem um “motel” enfeitado para seduzir a fêmea.

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MECOPTERA, são insetos também conhecidos como escorpiões voadores. Em algumas espécies da família Panorpidae, a FÊMEA É SUPER INTERESSEIRA, somente aceita a cópula se o macho trouxer um “presente” ou uma “refeição” nupcial, ele até mesmo utiliza a própria saliva para criar uma “massa delciosa” que agrada muito as fêmeas. Vamos lá meninos, aprendam com os Parponídeos, façam um menu especial para conquistar seu grande amor.

As fêmeas de Mecoptera são super interesseiras!

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OS PEIXES BETA, além de precisar “dançar” incansavelmente, mostrando suas nadadeiras abertas e cortejar a fêmea por todo aquário, O MACHO PRECISA CONSTRUIR UM NINHO feito com minúsculas bolhas de ar revestidas por um muco salivar, que as torna adesivas. Durante este tempo, geralmente, ele não come, fica por conta de construir o melhor ninho possível. Haja, fôlego, para a construção de um bom ninho ele recolhe o ar milhares de vezes na superfície recolher construção do seu ninho de amor. Eta amor difícil!
O pobre macho de peixe Beta precisa construir um ninho para os filhotes antes da cópula.

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PAVÃO macho cultiva cerca de 200 penas coloridas que podem chegar a 1,5 metro de comprimento e por isso são maiores e mais bonitos que a fêmea, mas isso não importa. O QUE VALE É O ESFORÇO PARA A CONQUISTA. Na época do acasalamento para chamar atenção das fêmeas ele abre as plumas como um grande leque. A fêmea é esperta, ela finge não estar prestando atenção na exuberância das penas e constrói o ninho sem que o macho saiba que foi escolhido. Enquanto isso, ele faz várias tentativas de conquista. É isso aí, meninas, não pode mostrar interesse logo de cara, não!
O Pavão cultiva penas coloridas para conquistar as fêmeas!

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HOMENS: Olha que maravilha: não precisam muitos esforços… um presentinho (jóia, carro, cartão de crédito) é o bastante. Rsss…

Fonte: http://diariodebiologia.com/2010/06/5-conquistas-mais-dificeis/ Acessado em: 09/06/11 ás 23h45.

Eduardo e Mônica - O filme



Feliz Dia dos Namorados á todos os apaixonados!!!

Aproveite o dia para declarar o seu amor... demostrar como essa pessoa é especial na sua vida, pois ás vezes perdemos pessoas maravilhosas na vida, por não demostrar o quanto essas são especiais na nossa vida...
E não importa se for amor ou paixão... o amor que esquenta o coração ou a paixão que dá aquele frio na barriga...
A paixão que vem antes ás vezes para confundir, ou o amor que chega depois para acalmar...
O amor que não tem idade, ou a paixão que quase sempre tem prazo de validade...
Enfim, a paixão que enxerga a "perfeição", enquanto o amor sabe que ninguém é perfeito pra ninguém...
Mas, não importa que seja amor ou paixão... Viva cada momento e torne esse e todos os outros dias únicos e especiais.
Façam parte dos milhares de "Eduardos e Mônicas", que fazem de forma  apaixonada a sua história.

Até breve!
Gracineide Costa

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Traças no ambiente urbano

Muitos insetos, conhecidos por nós como “traças”, são considerados importantes pragas em áreas urbanas, infestando roupas, papéis, tapeçarias, estofados, livros, frutas secas, grãos ou outros alimentos armazenados e muitos outros produtos manufaturados ou não. Na área urbana, podemos identificar três grupos distintos de traças, reunidos em duas Ordens: as conhecidas traças dos livros ou traças prateadas, classificadas na Ordem Thysanura; as traças das roupas e as traças de produtos armazenados, ambas pertencentes à Ordem Lepidoptera (mariposas e borboletas). São conhecidas também uma infinidade de traças-praga em culturas agrícolas, atacando hortaliças e frutos frescos, causando enormes prejuízos à agricultura. Existem, ainda, espécies de traças que se alimentam da cera dos favos produzida pelas abelhas, destruindo-os e causando grandes perdas aos criadores de abelhas melíferas.
Traças dos livros (Ordem Thysanura)

Os Thysanura (traças dos livros) estão entre os mais primitivos insetos conhecidos pelo homem. Esta pequena e cosmopolita Ordem é representada, até o momento, por 370 espécies identificadas e distribuídas em cinco famílias. Não apresentam asas, são de tamanho pequeno a médio (0,85 a 1,3 cm), corpo alongado, geralmente achatado dorso-ventralmente, com dois ou três filamentos caudais, sendo o aparelho bucal mastigador. São onívoros, alimentando-se de uma infinidade de produtos como farinhas, papel, capas de livros (papelão), papel de parede, roupas e tecidos entre outros. De hábito noturno, vivem preferencialmente em ambientes escuros e úmidos. São muito ágeis e escondem-se rapidamente em frestas de móveis, armários, rodapés e caixas, sendo este último, o principal veículo de dispersão da praga, levada junto a livros e utensílios domésticos em mudanças. Algumas traças adaptaram-se muito bem ao ambiente urbano, sendo consideradas importantes pragas domiciliares, como a espécie Lepisma saccharina L. Alimentam-se de todos os tipos de substâncias amiláticas, como amido dos livros, encadernações, papéis, etiquetas, etc. Em residências, alimentam-se de roupas, lençóis e sedas, além de farináceos em geral. Em museus, bibliotecas, tecelagens, supermercados, hotéis e em muitos outros estabelecimentos comerciais, as traças devem ser monitoradas com rigor, para evitar infestações severas e danos significativos. Os Thysanura, de um modo geral, não têm importância econômica no ponto de vista agrícola. No desenvolvimento biológico dos Thysanura, as fases jovens apresentam-se extremamente semelhantes à fase adulta, diferenciando-se apenas no tamanho e na maturidade sexual (ametabolia). Dependendo da espécie, clima, fonte alimentar, entre muitos outros fatores, os ovos podem eclodir em aproximadamente 10 a 60 dias, nascendo as formas jovens que passam por mudas consecutivas, demorando em média 2 a 3 meses até chegarem a fase adulta, quando o crescimento cessa. As traças adultas podem viver por mais de quatro anos. A traça dos livros lembra o aspecto de um peixe prateado, denominado na língua inglesa como "silverfish”. A maioria das espécies encontradas em áreas urbanas (residências, comércio, etc.) tem coloração cinza prateada.
Traças das roupas (Ordem Lepidoptera)
As traças das roupas são pequenas mariposas pertencentes à família Tineidae, da Ordem Lepidoptera, sendo o gênero Tinea o de maior importância econômica em áreas urbanas. Diferentemente das traças dos livros, as traças das roupas possuem um desenvolvimento biológico chamado metamorfose completa, ou seja, dos ovos nascem as lagartas (fase jovem) completamente distintas da fase adulta (mariposa). Em algumas espécies, as lagartas tecem um pequeno estojo achatado e elíptico para sua proteção. Dentro deste invólucro protetor, a lagarta se desenvolve alimentando-se avidamente de uma infinidade de materiais como tapetes, roupas de lã, tecidos, estofamentos, entre muitos outros. São facilmente identificáveis ao serem vistas deslocando-se pelas paredes ou armários residenciais. A lagarta, após algum tempo, transforma-se em pupa e logo depois em mariposa, fase adulta alada e com capacidade reprodutiva.

Prevenção e controle
A prevenção e o controle de traças, de um modo geral, dependem do monitoramento constante, ficando-se atento ao início da infestação, sempre mais fácil de ser controlada. Para as traças dos livros e das roupas, devemos evitar o acúmulo de papéis velhos, manter livros e revistas em locais adequados e limpos, evitar pontos de umidade (principalmente em gabinetes escuros de pias), evitar a entrada de objetos em caixas de papelão provenientes de locais infestados, manter limpos rodapés e frestas por meio de aspirador de pó, inspecionar periodicamente roupas, tapetes e outros objetos suscetíveis, manter estantes, armários e gabinetes arejados e limpos. Roupas atacadas poderão ser colocadas em sacos plásticos e dispostas em freezer por alguns dias, matando os ovos e traças (ou insetos) infestantes. Alimentos contaminados ou suspeitos do ataque de traças deverão ser descartados. Em infestações muito severas, o uso de determinados produtos inseticidas domissanitários, aplicados por uma empresa profissional controladora de pragas, certamente será a opção mais viável de controle.

Disponível em: http://www.biologico.sp.gov.br/artigos_ok.php?id_artigo=68. Acessado em: 09/06/11 ás 15h34.