sábado, 28 de agosto de 2010

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Pesquisadores criam células hepáticas a partir da pele

WASHINGTON (AFP) - Cientistas britânicos conseguiram reproduzir células hepáticas a partir de células-tronco da pele humana, aumentando as esperanças de que possam ser transplantadas para o órgão para reparar os danos causados por doenças como a cirrose e o câncer.


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Pesquisadores da Universidade de Cambridge (Inglaterra) pegaram amostras da pele de sete pacientes que padeciam de doenças hepáticas hereditárias, assim como de três pacientes saudáveis, "reprogramando" as amostras da pele com células-tronco que podem virar qualquer tecido do corpo.

Por primeira vez, as células foram utilizadas para imitar enfermidades hepáticas, de acordo com as descobertas publicadas no The Journal of Clinical Investigation.

Ao reproduzir as células do órgão afetado, os pesquisadores podem não apenas determinar o que afeta a célula como também provar a eficácia de novos tratamentos para essas enfermidades.

Para os cientistas, a esperança é que esta técnica genética derive em tratamentos específicos e personalizados. Semelhante terapia celular deveria igualmente permitir, uma vez que as células doentes sejam curadas, que sejam transplantadas para o fígado do paciente.
Da mesma forma, este procedimento poderá ser utilizado para criar um modelo celular de outros órgãos com os mesmos resultados potenciais de tratamento, afirmam os autores do estudo.
Ludovic Vallier, do departamento de medicina regenerativa de Cambridge e principal investigador do estudo, descreveu o trabalho realizado como "um importante passo para o cumprimento das promessas clínicas da célula-tronco".
Disponivél em:http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/100826/saude/eua_gb_medicina_ci__ncia. Acessado em: 26/08/210 ás 20h01.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Vazante Minas Gerais.wmv


Nessa saída de campo, visitamos a Gruta da “Lapa Nova”, localizada em Vazante, Minas Gerais a mesma é a 4ª maior gruta do Brasil.

Todas as saídas de campo para nós futuras biólogas e professoras de biologia com certeza são de grande aprendizado, tanto pessoal como profissional, mas essa tenho certeza que pra todas nós foi muito especial, pois a cidade em si é um encanto, e a gruta é simplesmente espetacular. Tenho certeza que todos que participaram dessa saída de campo, vão guardar pra sempre a imagem e a paz de um lugar que se tivesse que definir apenas com uma palavra, essa séria simplesmente: “encantador”.
Fica aqui pra vocês o vídeo com algumas das fotos que tiramos, mas nada se compara à sensação de estar lá.

A baixo seguem várias matérias sobre Vazante, estalactites e estalagmites e algumas curiosidades do local.
Espero que gostem.
Até breve!
Gracineide Costa

VAZANTE - Minas Gerais

Vazante é uma cidade completamente dotada de raridades neste sentido. E possui não apenas uma gruta em sua Praça Dom Eliseu, que se tornou local de peregrinação. Há duas outras com grandes belezas e curiosidades em uma mesmo serra, numa extensão aproximada de 5km. E acredito que muitas outras mais.

As grutas são várias, com destaque a Lapa Velha ou Pamplona, Lapa Nova e Lapa da Delza ou Caçula.

Na Lapa Velha não há recursos de se aprofundar além da pedra onde se venera o local da "visão de Nossa Senhora". Essa lapa fica hoje, na Praça Dom Eliseu, à boca da serra onde as outras lapas vão surgindo.

Vazante tem sido motivo de viagem de estudo de muitos espeleólogos, procurando interpretar os segredos de suas grutas. Ali vão para ver de perto as conformações de suas lapas naquela serra de origem calcária. Na verdade, muito ainda há a ser estudado e pesquisado e quanta coisa poderá ser descoberta e trazido a lume para os historiadores, principalmente os antropólogos, no que se refere à habitação dos primitivos homens das cavernas.

Outras opções de lazer são as cachoeiras e lagoas e a já tradicional Festa do Carreiro, que reúne carros de boi de diversas partes do Estado e mesmo de outros estados.

Possuímos:

• A 4ª maior gruta do Brasil, com grandes reservas espeleológicas, conhecida como Gruta da "Lapa Nova".

• Extensa área para soltura de animais silvestres entre os Rios Paracatu e Escuro. Região bela e com preservação garantida por Lei Federal.

• Uma das maiores festas religiosas do Brasil, que acontece nos dias 1, 2 e 3 de maio todos os anos - Festa de Nossa Senhora da Lapa - atingindo uma população flutuante de até 50.000 pessoas.

• Um dos melhores carnavais do interior mineiro.

• Grutas, cachoeiras, lagos, rios e veredas.

- Lenda

Encontram-se lendas em todo lugar. Trata-se de uma narração escrita ou oral, de caráter maravilhoso, na qual os fatos históricos são deformados pela imaginação popular.

Vazante também possui as suas lendas. As mais conhecidas são: a da Visão da Lapa e a da Serra do Ouro Podre.

- Ajuda Vicinal

Uma coisa muito importante na vida do homem é ser prestativo e ajudas a quem precisa. O nosso povo é muito solidário e há muita ajuda entre os vizinhos. No meio rural, a ajuda vicinal mais comum é o auxílio gratuito que os lavradores prestam uns aos outros: reúnem-se todos os moradores da redondeza e realizam o trabalho em proveito de um vizinho. Essa ajuda vicinal é conhecida por mutirão, é organizado pela própria pessoa a ser beneficiada e a traição, é preparada por um vizinho ou amigo em favor do vizinho necessitado de ajuda.

Em 1979, com apenas 3 carros de boi foi instituído o Mutirão de Carro de Boi, que mais tarde, teve a denominação mudada para Festa do Carro de Boi. Sempre contou com a participação das fiandeiras em mutirão.

É tida como uma festa com as características das Folias do Divino e de Reis, pois, faz um trajeto com pousos em fazendas onde os donos hospedam a caravana. E convidados até o café da manhã, quando parte. Esse pouso inclui um pagode - baile com características e ingredientes caipiras - onde as maiores atrações são a sanfona e a viola.

A trajetória dos carros conserva as velhas e tradicionais trilhas, nas quais nem sempre o trânsito é fácil para automóveis. Vai de fazenda a fazenda, preservando costumes que atendem as necessidades dos carreiros e dos bois, passando por rios - onde se abastecem de água e se refrescam - por matas e terreno pedregosos, por ladeiras íngremes que exigem perícia e força física dos condutores. Outro detalhe é o envolvimento de jovens e crianças com as tradições locais. Eles divertem e aprendem muito sobre coisas que escapam do universo usual da mídia, como a própria terminologia usada na manutenção e na movimentação dos carros de boi. Exige tanta atenção e conhecimento quanto um automóvel. Tem peças feitas com madeira especial ou em ferro, formas de produção e conservação e cuidados específicos na montagem que não pode ser feita por leigos.

- Folguedos e Outros

O campo folclórico é muito abrangente. Ainda temos folguedos, que são divertimentos e expressões coreográficas populares. Dentre muitos podemos destacar os jogos de truco, os rodeios, as cavalhadas, a catira, a quadrilha, etc.

Divertimentos como soltar papagaio, jogar peteca, brincar de pião, de queimada, de chicotinho queimado. E as cantigas de roda que enchem a nossa vida de tanto encanto como Ciranda, Escravos de Jô, Rosinha é Linda, Atirei o Pau no Gato, etc.

Há muita coisa ainda, como linguagem popular, provérbios, frases de pára-choques de caminhão, adivinhações, trava-línguas. Mas não fica só nisso. Há superstições, há o uso de remédios caseiros como plantas medicinais, há simpatias e muita coisa mais.

Vazante é uma cidade nova. Surgiu em torno da Lapa Velha. As montanhas calcárias andam rumo ao sul, com suas grutas cheias de mistérios. Com o tempo, ruas fizeram com que pedaços delas fossem comidas pelas picaretas. Precisavam passar em linha retilínea. O caso da Rua Pereira Guimarães. E assim casas se plantaram em cima de pedras e beiraram gigantescas rochas, de onde nasceram e permanecem árvores frondosas.

A cidade veio esgueirando às serras para se estender num vale ameno e muito bonito. Nossos olhos contemplam outras tantas belezas espraiando-se no vale. Não é preciso nem subir o Morro Tira-Catinga. Mas se resolver até lá chegar, das alturas, vê-se a cidade espraiada entre chatos e montanhas e conduz-nos a um mundo de contemplação da grandeza da obra criadora de Deus, que contou com a colaboração do homem.

Vazante é uma cidade completamente dotada de raridades neste sentido. E possui não apenas uma gruta em sua Praça Dom Eliseu, que se tornou local de peregrinação. Há duas outras com grandes belezas e curiosidades em uma mesmo serra, numa extensão aproximada de 5km. E acredito que muitas outras mais.

As grutas são várias, com destaque a Lapa Velha ou Pamplona, Lapa Nova e Lapa da Delza ou Caçula.

Na Lapa Velha não há recursos de se aprofundar além da pedra onde se venera o local da "visão de Nossa Senhora". Essa lapa fica hoje, na Praça Dom Eliseu, à boca da serra onde as outras lapas vão surgindo.

Vazante tem sido motivo de viagem de estudo de muitos espeleólogos, procurando interpretar os segredos de suas grutas. Ali vão para ver de perto as conformações de suas lapas naquela serra de origem calcária. Na verdade, muito ainda há a ser estudado e pesquisado e quanta coisa poderá ser descoberta e trazido a lume para os historiadores, principalmente os antropólogos, no que se refere à habitação dos primitivos homens das cavernas.

Outras opções de lazer são as cachoeiras e lagoas e a já tradicional Festa do Carreiro, que reúne carros de boi de diversas partes do Estado e mesmo de outros estados.

Possuímos:

- A 4ª maior gruta do Brasil, com grandes reservas espeleológicas, conhecida como Gruta da "Lapa Nova".

- Extensa área para soltura de animais silvestres entre os Rios Paracatu e Escuro. Região bela e com preservação garantida por Lei Federal.

- Uma das maiores festas religiosas do Brasil, que acontece nos dias 1, 2 e 3 de maio todos os anos - Festa de Nossa Senhora da Lapa - atingindo uma população flutuante de até 50.000 pessoas.

- Um dos melhores carnavais do interior mineiro.

- Grutas, cachoeiras, lagos, rios e veredas.

Fonte:http://ecoviagem.uol.com.br/brasil/minas-gerais/vazante/. Acessado em:18/08/2010 ás 18h36.

Estalagmite

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Estalagmites são formações que crescem a partir do chão de uma gruta ou caverna que vão em direção ao teto, formadas pela deposição (precipitação) de carbonato de cálcio arrastado pela água que goteja do teto.

Formação das estalactites e estalagmites

Podemos remeter as palavras estalactite e estalagmite à palavra grega "stalassein", que significa "pingar". Ela se encaixa, pois descreve a forma como as duas são formadas na natureza. Embora pareçam naturais e um pouco assustadoras, as estalactites e estalagmites crescem simplesmente em decorrência da água que passa sobre o material inorgânico e através dele.

As cavernas de calcário, onde a maior parte das estalactites e estalagmites é encontrada, são compostas principalmente de calcita, um mineral comum encontrado nas rochas sedimentares.

As moléculas de calcita são constituídas de cálcio e íons carbonato e são chamadas de CaCO3, ou carbonato de cálcio. Quando a água da chuva cai sobre uma caverna e escorre pelas rochas, ela carrega o dióxido de carbono e os minerais do calcário. Ca (HCO3)2 é conhecido como bicarbonato de cálcio e a água carrega a substância, basicamente calcita dissolvida, através das fendas do teto de uma caverna. Entretanto, uma vez que a água entra em contato com o ar dentro da caverna, parte do bicarbonato de cálcio se transforma em carbonato de cálcio e a calcita começa a se formar ao redor da fenda. À medida que a água continua pingando, o comprimento e a espessura da calcita aumentam, surgindo, finalmente, uma estalactite no teto. A formação das estalactites pode levar muito tempo - geralmente, crescem em torno de 6 mm e 25 mm por século.

Evidentemente, as estalagmites não surgem simplesmente do chão. A água que pinga da ponta de uma estalactite cai no chão de uma caverna e deposita mais calcita em um monte. Logo, surgirá uma estalagmite semelhante à forma de um cone. É por esse motivo que você geralmente encontra estalactites e estalagmites em pares e, às vezes, elas crescerão juntas para formar uma grande coluna. Existem muitas cavernas de calcário no mundo, famosas por suas exibições de gotejamento, como as cavernas Carlsbad (no Novo México), as cavernas Timpanogos (em Utá), a caverna Mammoth (em Kentucky), e as cavernas Jenolan e Buchan (na Austrália).

Existem alguns truques clássicos para diferenciar as estalactites das estalagmites. •As estalactites se prendem "firmes" ao topo da caverna. •Estalactite possui um "t", como em "topo". •Estalactite possui um "c", como em "cobertura". •Estalagmite possui um "g", como em "grama", que fica no chão.

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Estalagmite. Acessado em: 18/08/2010 ás 23h12.

Qual a diferença entre estalactites e estalagmites?

Dois exploradores, no interior de uma enorme caverna, coletam várias amostras de rochas e minerais para pesquisa. Eles desceram a uma área até então nunca alcançada pelo homem, nem vista por olhos humanos, por isso precisam ter um cuidado especial para não perturbar as formações naturais. Um passo em falso poderia acabar com milhares de anos de paz e tranqüilidade. Mas enquanto um explorador admira distraído a beleza cintilante da caverna, o outro logo grita: "Cuidado com essa estalagmite!" O primeiro explorador olha para cima, mas infelizmente cometeu um terrível engano - confundiu estalactites e estalagmites e, um segundo depois, pisa em uma preciosa estalagmite e a quebra.
É uma daquelas perguntas que nos atormentam desde o ensino fundamental, como Por que o céu é azul? Qual é exatamente a diferença entre estalactites e estalagmites? Qual sai do teto e qual se forma a partir do chão?

Estalactites e estalagmites são o que conhecemos como espeleotemas, ou depósitos de minerais que formam as estruturas da caverna e revestem seu interior. As estalactites são as formações que se originam do teto das cavernas, como pingentes de gelo, enquanto as estalagmites dão a impressão de que estão saindo do chão e se assemelham a cones. Algumas podem levar milhares de anos para se formar, enquanto outras podem crescer rapidamente. Às vezes, as duas formações também são chamadas de gotejamento.

Existem mais diferenças entre as duas formações? Como cada uma é formada, por exemplo? Elas se formam independente uma da outra ou simultaneamente? Para aprender mais sobre espeleotemas, sobre as famosas formações de caverna e para conhecer alguns truques para se lembrar da diferença entre estalactites e estalagmites, veja a próxima página

Fonte:http://ciencia.hsw.uol.com.br/estalactite-estalagmite.htm. Acessado em: 21/08 ás 20h32.

Estalactites e estalagmites

Imagine uma caverna...
O que lhe vem à mente?
Provavelmente você pensou naquelas formas horizontais pontiagudas, algumas apontando para baixo e outras, para cima, correto?
Essas formações são denominadas estalactites, quando estão no alto; e estalagmites, quando estão para baixo. Ambas são formações decorrentes do gotejamento de água das fendas das paredes das cavernas de rocha calcária, transportando parte do calcário desta. Ao entrar em contato com o ar, precipita um anel de calcita na base desta gota. Este processo se repete enquanto houver água penetrando pela fenda: cada nova gota dará origem a um novo anel de calcita, consolidando formas cônicas e pontiagudas denominadas estalactites.
A estalactite e estalagmite tendem a se unir, uma vez que esta última é resultado do gotejamento que deu origem àquela - os pingos das estalactites, ao caírem no fundo da gruta, tendem a se precipitar, dando origem às estalagmites, que possuem forma mais grosseira: mais arredondada, menos pontiaguda. Desta união, temos um novo espeleotema: coluna.
O processo de crescimento destes espeleotemas (formações minerais que ocorrem em cavernas) é demorado e contínuo – varia entre 0,01mm a 3mm por ano e dependem de fatores como quantidade de água, velocidade de gotejamento, pureza do calcário e temperatura. Algumas vezes, as estalactites seguem frestas do teto, podendo atingir dimensões bem maiores.
Falando em “maiores”, a maior estalactite registrada no Brasil se localiza na Gruta do Janelão, em Januária – MG. “Perna de bailarina” – como é chamada possui 28 metros de comprimento:

fonte:http://www.brasilescola.com/curiosidades/estalactites-estalagmites.htm. Acessado em: 23/08/2010 ás 21h21.

Caverna

Caverna (do latim cavus, buraco), gruna ou gruta (do latim vulgar grupta, corruptela de crypta) é toda cavidade natural rochosa com dimensões que permitam acesso a seres humanos. Podem ter desenvolvimento horizontal ou vertical em forma de galerias e salões. Ocorrem com maior freqüência em terrenos formados por rochas sedimentares, mas também em rochas ígneas e metamórficas, além de geleiras e recifes de coral.


São originárias de uma série de processos geológicos que podem envolver uma combinação de transformações químicas, tectônicas, biológicas e atmosféricas. Devido às condições ambientais exclusivas das cavernas, esse ecossistema apresenta uma fauna especializada para viver em ambientes escuros e sem vegetação nativa. Outros animais, como os morcegos, podem transitar entre seu interior e exterior. As cavernas também foram utilizadas, em idades remotas, como ambiente seguro e moradia para o homem primitivo, fato comprovado pela imensa variedade de evidências arqueológicas e pela arte rupestre. Em alguns casos essas cavidades também podem ser chamadas de tocas, lapas ou abismos. Os termos relativos a caverna geralmente utilizam a raiz espeleo-, derivada do latim spelaeum, do grego σπήλαιον, "caverna", da mesma raiz da palavra "espelunca".

As cavernas são estudadas pela espeleologia, uma ciência multidisciplinar que envolve diversos ramos do conhecimento, como a geologia, hidrologia, biologia, paleontologia e arqueologia. Além da importância científica, a exploração de cavernas representa um grande papel no turismo de aventura (ou ecoturismo), sendo uma parte importante da economia das regiões em que ocorrem.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Caverna. Acessado em: 23/08/2010 ás 20h15.

Reflexão!

Marketing Pessoal - Uma Reflexão!


Somos todos obrigados a viajar pelo imenso universo profissional. Às vezes por caminhos que jamais imaginaríamos trilhar. Freqüentemente temos que mudar e nos aprimorar. E crescer como profissionais e, também, como pessoas.
No começo, somos movidos por planos idealistas, parecendo-nos com crianças. O que você quer ser quando crescer?
Engenheiro! Quero ajudar a construir casas para todos.
Dentista! Não vou permitir que ninguém mais sofra com dor de dente.
Médico! Quero salvar a vida das pessoas.
Aprendemos com a realidade que precisamos ser camaleões. Essa é a nossa verdadeira carreira. Esta em constante mutação para sobreviver!


Mas, você possivelmente vai querer ir muito além dar sobrevivência. Então, terá que ir além da mutação: o sacrifício. Vai ter que fazer TUDO com uma intensidade e dedicação inigualáveis.


Por aí dá para perceber que precisamos de ética, responsabilidade, princípios. A cultura do ganha-ganha: você deve ganhar. Seu empregador deve ganhar. Seu cliente deve ganhar. O governo deve ganhar. A comunidade deve ganhar.


Talvez pense: Se trabalhar e pensar assim, ficarei para trás. Não vou conseguir dar conta! Pode ser que sim, mas por pouco tempo. O anti-doping da vida está aí para pegar os espertos. Verá que sua velocidade de cruzeiro o levará muito mais longe de modo seguro.


Diferente do camaleão, porém, precisamos estar à mostra. Precisamos nos anunciar. Temos que mostrar para outras pessoas o que sabemos fazer bem. E fazer!


Tome apenas um cuidado: Faça primeiro o que é necessário. Primeiro é preciso passar pelas quartas de finais para vencer a copa! Não tente impressionar com embaixadinhas se o que importa agora é dar um bicudo e conseguir o gol!


Sabemos como hoje está difícil sequer sair do time reserva. Então, talvez seja o caso de ir jogar no Japão! Já tentou focar os olhos em outra direção? Talvez primeiro tenhamos que ser camelôs, para depois sermos palestrantes.


Há uma frase que diz: Esteja sempre procurando SER e o mundo lhe proporcionará condições para TER.


Assim, a pergunta é: Quem É você? Qual é a sua profissão? Quais são seus gostos, suas atitudes, suas falhas. Pense um pouco sobre isso:


Como as pessoas o conhecem?


Como gostaria que lembrassem de você?


O que precisa fazer para se realizar na vida?
dessa auto-análise descubra que precisa mais do próximo como imaginava. Uma das soluções para ter realização pessoal é conseguir perceber o potencial do cérebro próximo e aceitar suas esquisitices. Precisamos conviver com quem nos desaponta e, por vezes, admitir que nós é que falhamos.


Com este panorama a sua mutação profissional será automática. E de profissional de direito o será de fato, e de acordo com as exigências do mercado.


Um número absurdo de profissionais está desaparecendo por insistirem em fazer tudo como sempre fizeram. Então, o termo jurássico se aplica ao que você pensa e ao que os outros comentam a seu respeito. O que você pensa é fruto de conhecimento adquirido. Portanto, para pensar atualizado, atualize-se!


Pode ser difícil deixar a zona de conforto para buscar novos horizontes. Mas, se não agir vai ficar tão desconfortável logo, logo, que é melhor agir voluntariamente. Vai doer menos.


Com bom senso e moderação busque novas experiências. Invista tempo e energia em relacionamentos. Nosso mundo é feito de relacionamentos e vínculos. Quem não fizer o que é necessário para entender os anseios e sonhos alheios ficará cada vez mais pobre e solitário.


Por este motivo é apropriado perguntar:


Quais são os seus sonhos?


Como espera realizá-los?


Com suas ações presentes vai conseguir?


Existe alguém que possa ajudá-lo?


Imagine os seus sonhos... Caminhe em direção a eles. Mas, por favor, não reclame! É a pior coisa que pode fazer como pessoa e profissional. Aja. Encontre soluções. Vivemos num mundo de novas profissões, atividades e versões. Ouse algo novo. Há sempre fronteiras para desbravar!


Autor: Silvio Luiz Matos Siluma Network


Disponivél:http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_128/artigo_sobre_marketing_pessoal_-_uma_reflexao

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Avaliação Escolar

     O termo avaliar tem sido associado a fazer prova, fazer exame, atribuir notas, repetir ou passar de ano. Nela a educação é imaginada como simples transmissão e memorização de informações prontas e o educando é visto como um ser paciente e receptivo. Em uma concepção pedagógica mais moderna, a educação é concebida como experiência de vivências múltiplas, agregando o desenvolvimento total do educando. Nessa abordagem o educando é um ser ativo e dinâmico, que participa da construção de seu próprio conhecimento. Nesse ponto de vista, a avaliação admite um significado orientador e cooperativo.

     A avaliação do processo de ensino e aprendizagem, é realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática na escola, com o objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem de cada aluno, em relação à programação curricular . A avaliação não deve priorizar apenas o resultado ou o processo, mas deve como prática de investigação, interrogar a relação ensino aprendizagem e buscar identificar os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma forma dialógica. O erro, passa a ser considerado como pista que indica como o educando está relacionando os conhecimentos que já possui com os novos conhecimentos que vão sendo adquiridos, admitindo uma melhor compreensão dos conhecimentos solidificados, interação necessária em um processo de construção e de reconstrução. O erro, neste caso deixa de representar a ausência de conhecimento adequado. Toda resposta ao processo de aprendizagem, seja certa ou errada, é um ponto de chegada, por mostrar os conhecimentos que já foram construídos e absorvidos, e um novo ponto de partida, para um recomeço possibilitando novas tomadas de decisões.

     A avaliação, dessa forma, tem uma função prognóstica, que avalia os conhecimentos prévios dos alunos, considerada a avaliação de entrada, avaliação de input; uma função diagnóstica, do dia-a-dia, a fim de verificar quem absorveu todos os conhecimentos e adquiriu as habilidades previstas nos objetivos estabelecidos. Para José Eustáquio Romão , existe também uma função classificatória, avaliação final, que funciona como verificação do nível alcançado pelos alunos, avaliação de output. Através da função diagnóstica podemos verificar quais as reais causas que impedem a aprendizagem do aluno. O exemplo classificatório de avaliação, oficializa a visão de sociedade excludente adotada pela escola.

     A Lei 9.394/96, a LDB, ou Lei Darcy Ribeiro, não prioriza o sistema rigoroso e opressivo de notas parciais e médias finais no processo de avaliação escolar. Para a LDB , ninguém aprende para ser avaliado. Prioriza mais a educação em valores, aprendemos para termos novas atitudes e valores. A educação em valores é uma realidade da Lei 9394/96. A LDB, ao se referir à verificação do conhecimento escolar, determina que sejam observados os critérios de avaliação contínua e cumulativa da atuação do educando, com prioridade dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais (Art. 24, V-a). Devemos nos conscientizar que aspectos não são notas, mas sim, registros de acompanhamento do caminhar acadêmico do aluno. O educando, sendo bem orientado, saberá dizer quais são seus pontos fortes, o que construiu na sua aprendizagem o que ainda precisa construir e precisa melhorar.

     Assim desenvolve a noção de responsabilidade e uma atitude crítica. Para isso é necessário criar oportunidades para que pratique a auto-avaliação, começando pela apreciação de si mesmo , de seus erros e acertos , assumindo a responsabilidade por seus atos. Daí, a necessidade de uma educação dialógica, abalizada na troca de idéias e opiniões, de uma conversa colaborativa em que não se conjectura o insucesso do aluno Quando o educando sofre com o insucesso, também fracassa o professor. A escola deve riscar do dicionário a palavra FRACASSO. A intenção não é o aluno tirar nota e sim "aprender", já que ainda existe nota, que ela possa ser utilizada realmente como um identificador para o professor da necessidade de retomar a sua prática pedagógica. A avaliação quando dialógica culmina na interação e no sucesso da aprendizagem pois o diálogo é fundamental, e o professor através dela se comunica de maneira adequada, satisfatória e prazerosa com o aluno.

      Rever o ponto de vista de avaliação é rever certamente as concepções de ensino aprendizagem, de educação e de escola , apoiado em princípios e valores comprometidos com a instituição de aluno cidadão. Quando isso for colocado em prática a avaliação será vista como função diagnóstica, dialógica e transformadora da realidade escolar.

Fonte: ALVES, N. & GARCIA, R.L. (orgs.) O sentido da escola. Autora Amelia Hamze Profª FEB/CETEC e FISO.

     Como se pode perceber, o que vemos ao longo dos anos é a mudança de percepção em relação a como avaliar nossos alunos. Entendendo que os mesmo não devem ser meros repetidores de informações e sim aprender a ser mais críticos e cada vez mais responsável por seus conhecimentos.

     Nesse contexto, muda também a visão dos educadores que passa a vê cada aluno como único e a entender que o ensino é de certa forma diferenciado pra cada um, pois a mesma informação pode ter várias interpretações  e assim o aluno vai se tornando mais critico e independente, não aceitando tudo como verdade absoluta.
    
     Particularmente, hoje vejo como esse diferencial no ensino de não cobrar apenas notas através de provas e avaliações, as quais entendi que em sua maioria, só consegue avaliar conteúdos decoradas pois em vários dos casos o conteúdo ministrado passa desentendido pelo aluno, que só se preocupa em decorar para obtenção da nota, dessa forma passamos a entender como o conhecimento se constrói de uma forma mais ampla, respeitando cada aluno como único e responsável pelo seu aprendizado.
    
      Espero que tenham gostado do texto. E gostaria de agradecer particularmente um dos nossos seguidores, por ter enviado o mesmo. Que com certeza servirá para reflexão sobre as mudanças no ensino, para todos os leitores que nos acompanham.

Até mais!
Gracineide Costa

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O poder do riso

Equipe de cientistas das universidades de Newcastle, na Inglaterra, e de Tuebingen, na Alemanha, mapeiam como o cérebro humano percebe diferentes tipos de risadas e concluem que é mais fácil mostrar sentimentos rindo do que falando

O homem se tornou o que é graças a uma habilidade que o diferencia dos outros animais: a fala(1). Com ela, a humanidade conseguiu criar códigos, transmitir ensinamentos de geração para geração, combinar estratégias em grupo e uma série de outras coisas que fizeram da espécie a mais evoluída da Terra. Porém, a comunicação não precisa ser verbal para funcionar. Posturas, gestos e até mesmo risadas dizem muito sobre a situação. Afinal de contas, não é preciso ser um gênio da raça para perceber um sorriso amarelo ou uma gargalhada de sarcasmo.

As possibilidades do riso foram mapeadas por cientistas das universidades de Newcastle, na Inglaterra, e de Tuebingen, na Alemanha. A equipe queria verificar como ocorre a percepção das diferentes risadas no cérebro humano, ou seja, quais partes do órgão são ativadas conforme a informação recebida por meio de estímulos externos. “A gente tem a capacidade de perceber a emoção do outro, um processo que chamamos de empatia”, detalha a neurologista Sônia Brucki, do Departamento de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Associação Brasileira de Neurologia (ABN). Essa emoção pode ser verificada com o olhar, com o tato, com o tom de voz e pela forma como as palavras são pronunciadas, entre outras referências.

No estudo da risada, os pesquisadores usaram a audição para definir a emoção contida nas gargalhadas. Oito atores profissionais gravaram diferentes tipos de risos — um para diversão, outro para o sarcasmo e outro para cócegas. Voluntários tinham que ouvir as risadas e identificá-las enquanto passavam por uma máquina de ressonância magnética funcional (veja infografia). “Para fazer a pesquisa, nós fomos guiados por três motivações: diversão, curiosidade e por uma interessante hipótese de Charles Darwin, que diz que a risada pode ser o elo entre a comunicação animal e as faculdades humanas da linguagem”, explica o pesquisador Kai Alter, do Instituto de Neurociência da Universidade de Newcastle.

Darwin, o criador da Teoria da Evolução, chegou a escrever um livro(2) sobre o assunto. Na obra, ele afirmava que a comunicação das emoções precedeu a origem da linguagem verbal entre os homens. “Essa ideia é muito antiga, mas ainda é um campo de debate entre os autores. Alguns dizem que a fala surgiu da linguagem gestual. Outros afirmam que se originou a partir de vocalizações”, diz o professor Paulo Dalgalarrondo, chefe do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Campinas (Unicamp). “A risada, o choro, as expressões de raiva, medo, são formas de comunicação emocional que os animais têm, assim como nós”, completa o especialista.
Mais simples

Por que, afinal, estudar a risada? Por ser diferente da fala, ela ativa partes do cérebro que não são usadas durante a comunicação verbal. “A risada é uma forma de tratar a informação emocional sem dizer palavras ou frases. Ela é mais fácil, porque não tem informações sintáticas ou semânticas”, diz Kai Alter, que estuda linguística e fonética desde o início da década de 1990. Assim, seria mais simples perceber o significado de uma risada do que o de uma sentença. O caminho inverso também seria menos complexo: para o cérebro, é mais fácil mostrar sentimentos rindo do que falando.
Isso pode parecer pouco, mas a ideia dos pesquisadores é explorar o resultado do estudo para estabelecer novos canais de comunicação com pessoas que têm a fala prejudicada. “Com isso, podemos descobrir os mecanismos cerebrais básicos e entender como a informação emocional é processada”, detalha o pesquisador da Universidade de Newcastle. Durante a pesquisa, ficou comprovado que o riso ligado puramente à emoção (diversão ou sarcasmo) ativa o lobo frontal. Já a gargalhada de cócegas mexe com a região acima do sulco temporal superior. “Essa área também é conhecida pelo processamento de parâmetros de voz. É por isso que a risada de cócegas soa tão diferente das outras duas”, diz Kai Alter.

No futuro, os principais beneficiados da pesquisa da risada deverão ser os portadores de doenças degenerativas, como Alzheimer e Parkinson. Essas doenças provocam a perda progressiva dos neurônios, afetando funções cognitivas, como a leitura, a capacidade de cálculo e a fala. O problema também pode ocorrer em pacientes que sofreram derrames cerebrais. O acidente vascular cerebral (AVC) mata células responsáveis por essas funções, mas normalmente restringe isso a uma área determinada do órgão. No caso das doenças degenerativas, o mapeamento das consequências é mais complicado. “A gente não sabe muito bem o que acontece nas regiões cerebrais quando há o comprometimento”, afirma a neurologista da ABN Sônia Brucki.

Geralmente, portadores de Alzheimer(3) com estágio avançado de demência têm dificuldade para diferenciar emoções da forma “tradicional”. “Se alguém mostra um cartão com uma face alegre, com medo ou com raiva, a pessoa não consegue distinguir esses sentimentos”, explica Sônia. A neurologista, no entanto, lembra que os pacientes reconhecem um sorriso e conseguem sorrir. Não à toa, muitos tratamentos alternativos para o mal trabalham com a demonstração de afeto entre pacientes e cuidadores. “Quem tem demência grave não responde verbalmente, mas consegue perceber um sorriso. Esse estudo ajuda a desvendar esses mecanismos”, aponta a especialista.

1 - Evolução recente

A espécie humana surgiu há cerca de 40 milhões de anos, mas a fala só se desenvolveu nos últimos 55 mil anos. Antes dela, a comunicação entre indivíduos era baseada em gestos e sinais. Já a escrita surgiu ainda mais recentemente: há cerca de 4,5 mil anos, marcando o fim da Pré-História.

2 - Emoção comum

O livro A expressão das emoções no homem e nos animais foi lançado por Charles Darwin em 1872. É uma das três obras que completam o famoso A origem das espécies, na qual o naturalista define a sua Teoria da Evolução. A obra foi composta a partir da colaboração de outros cientistas e de observações que o próprio Darwin fez do choro de seus filhos e de reações de animais domésticos.
3 - Mal silencioso

Os pesquisadores ainda não sabem o que causa a doença de Alzheimer, nem como ela evolui no organismo. É certo, contudo, que os riscos aumentam com o passar da idade. Estudos mostram que, em um grupo de 100 pessoas com mais de 90 anos, a incidência do mal pode chegar a 40%. Aos 60, ele atinge de 2% a 3% dos idosos.

Disponivél em: http://www2.correioweb.com.br/cbonline/ciencia/pri_cie_248.htm. Acessado em: 02/08/2010 ás 12h01.

Postado por: Josilea Garcia