Dia Mundial contra Aids combatendo o preconceito e celebrando as duas décadas de resposta à doença - 1/12/2003
Programa Nacional de DST e Aids
Hoje, 1º de dezembro, é o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Para celebrar data e também comemorar os 20 anos da resposta brasileira à epidemia, o Ministério da Saúde estende uma grande “colcha da solidariedade”, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. É uma forma simbólica de combater o preconceito contra os portadores do vírus HIV e de lembrar às vítimas que a doença já fez no país.
A colcha foi confeccionada por estudantes dos ensinos médio e fundamental que participaram de discussões sobre a importância da solidariedade às vítimas da doença. Cinqüenta e quatro escolas de todos os estados brasileiros e o Distrito Federal, além de organizações não-governamentais (ONGs), receberam um kit do Programa Nacional de DST/Aids com uma parte da colcha. Foram produzidos seis mil metros quadrados de mensagens de solidariedade às 135 mil pessoas vivendo com aids no Brasil.
Cerca de 300 estudantes estarão presentes à solenidade, pintando espaços vazios da colcha, ao som do Hino da Solidariedade, composto pelo músico mineiro Wagner Tiso, com letra da poeta e atriz carioca Elisa Lucinda. O hino foi criado a pedido da Organização Não-Governamental Ação e Cidadania, do Rio de Janeiro, para reforçar a urgência da luta contra a Aids nos países africanos. A gravação do hino reuniu vozes dos cantores mais populares dos cinco países de língua portuguesa: Angola, Moçambique, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde.
O Brasil está celebrando também 20 anos de resposta à epidemia. A data será lembrada com o lançamento de um selo pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Para encerrar a solenidade, a Escola de Samba Grande Rio vai apresentar ao público o samba-enredo do Carnaval 2004 “Vamos vestir a camisinha, meu amor”. O samba defende o uso da camisinha como a forma mais eficaz de prevenção à Aids e será cantado pelo diretor da escola, o carnavalesco Joãosinho Trinta, mais cinco ritmistas, mestre-sala e porta-bandeira.
História – O primeiro caso brasileiro de Aids foi notificado em 1983. Nesse mesmo ano, começou a mobilização nacional para o enfrentamento da epidemia, com a união de forças entre o governo e a sociedade civil. A primeira ação foi em São Paulo, com a criação da Coordenação Estadual de DST/Aids pelo governo estadual e a mobilização de ativistas ONGs de pessoas vivendo com o HIV.
Além de relembrar essa trajetória, as atividades do Dia Mundial também vão servir como reflexão. Apesar de ser motivo para reconhecer os avanços do Brasil nessa área, é necessário pensar nos desafios do futuro, já que a epidemia permanece como um importante problema de saúde pública.
Os 20 anos de resposta brasileira à luta contra a Aids fez do país uma referência mundial. Os óbitos foram reduzidos em mais de 50%; a epidemia está estabilizada, com tendência à queda desde o ano de 2000; todos os doentes têm acesso universal e gratuito ao tratamento e aos exames; e a estimativa do Banco Mundial de que, no ano 2000, o Brasil teria 1,2 milhão de infectados não se confirmou. O país virou o século com uma estimativa de 600 mil pessoas com o HIV, ou 0,5% da população. Isso mostra o sucesso dos programas preventivos e educativos, que levam o país a um dos mais altos índices de uso do preservativo no mundo: 58% nas primeiras relações sexuais.
Dia Mundial – O Dia Mundial de Luta contra a Aids foi criado em 1988, durante Encontro Mundial de ministros de Saúde, em Londres, com a participação de 140 países. Objetivo da data é mobilizar governos, sociedade civil, portadores do HIV e outros segmentos da população para uma reflexão sobre a epidemia. A data simboliza, também, a solidariedade entre as pessoas e a luta contra o estigma e a discriminação .
Programa Nacional de DST e Aids
Hoje, 1º de dezembro, é o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Para celebrar data e também comemorar os 20 anos da resposta brasileira à epidemia, o Ministério da Saúde estende uma grande “colcha da solidariedade”, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. É uma forma simbólica de combater o preconceito contra os portadores do vírus HIV e de lembrar às vítimas que a doença já fez no país.
A colcha foi confeccionada por estudantes dos ensinos médio e fundamental que participaram de discussões sobre a importância da solidariedade às vítimas da doença. Cinqüenta e quatro escolas de todos os estados brasileiros e o Distrito Federal, além de organizações não-governamentais (ONGs), receberam um kit do Programa Nacional de DST/Aids com uma parte da colcha. Foram produzidos seis mil metros quadrados de mensagens de solidariedade às 135 mil pessoas vivendo com aids no Brasil.
Cerca de 300 estudantes estarão presentes à solenidade, pintando espaços vazios da colcha, ao som do Hino da Solidariedade, composto pelo músico mineiro Wagner Tiso, com letra da poeta e atriz carioca Elisa Lucinda. O hino foi criado a pedido da Organização Não-Governamental Ação e Cidadania, do Rio de Janeiro, para reforçar a urgência da luta contra a Aids nos países africanos. A gravação do hino reuniu vozes dos cantores mais populares dos cinco países de língua portuguesa: Angola, Moçambique, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde.
O Brasil está celebrando também 20 anos de resposta à epidemia. A data será lembrada com o lançamento de um selo pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Para encerrar a solenidade, a Escola de Samba Grande Rio vai apresentar ao público o samba-enredo do Carnaval 2004 “Vamos vestir a camisinha, meu amor”. O samba defende o uso da camisinha como a forma mais eficaz de prevenção à Aids e será cantado pelo diretor da escola, o carnavalesco Joãosinho Trinta, mais cinco ritmistas, mestre-sala e porta-bandeira.
História – O primeiro caso brasileiro de Aids foi notificado em 1983. Nesse mesmo ano, começou a mobilização nacional para o enfrentamento da epidemia, com a união de forças entre o governo e a sociedade civil. A primeira ação foi em São Paulo, com a criação da Coordenação Estadual de DST/Aids pelo governo estadual e a mobilização de ativistas ONGs de pessoas vivendo com o HIV.
Além de relembrar essa trajetória, as atividades do Dia Mundial também vão servir como reflexão. Apesar de ser motivo para reconhecer os avanços do Brasil nessa área, é necessário pensar nos desafios do futuro, já que a epidemia permanece como um importante problema de saúde pública.
Os 20 anos de resposta brasileira à luta contra a Aids fez do país uma referência mundial. Os óbitos foram reduzidos em mais de 50%; a epidemia está estabilizada, com tendência à queda desde o ano de 2000; todos os doentes têm acesso universal e gratuito ao tratamento e aos exames; e a estimativa do Banco Mundial de que, no ano 2000, o Brasil teria 1,2 milhão de infectados não se confirmou. O país virou o século com uma estimativa de 600 mil pessoas com o HIV, ou 0,5% da população. Isso mostra o sucesso dos programas preventivos e educativos, que levam o país a um dos mais altos índices de uso do preservativo no mundo: 58% nas primeiras relações sexuais.
Dia Mundial – O Dia Mundial de Luta contra a Aids foi criado em 1988, durante Encontro Mundial de ministros de Saúde, em Londres, com a participação de 140 países. Objetivo da data é mobilizar governos, sociedade civil, portadores do HIV e outros segmentos da população para uma reflexão sobre a epidemia. A data simboliza, também, a solidariedade entre as pessoas e a luta contra o estigma e a discriminação .
Fonte: Ministério da Saúde. Disponivél em:
http://www.sistemas.aids.gov.br/imprensa/Noticias.asp?NOTCod=52310 . acessado em: 01/12/2009 ás 17:39.
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