domingo, 27 de dezembro de 2009

Bee, Jornal de Brasilia e Senac, entregam diplomas para alunos de curso a distância




FOTO: Gracineide Costa (estudante), Carla Madeira (organizadora do curso e diretora da Bee), Josilea Garcia (estudante), Mucio Fernades (gerente de educação a Distância do Senac/DF), Délia Marciel (estudante), Eduardo Antunes (diretor chefe do jornal de Brasília), Rosana Santos (estudante), Gilsa Santana (tutora).

Cerca de 1,6 mil pessoas participaram do curso de Organização e Gestão Empresarial, ministrado pela Brasília Empreendimentos Educacionais (Bee), em parceria com o Jornal de Brasília, e apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

No último dia 15 de dezembro foi realizada no Senac, da Asa Sul a cerimônia de entrega dos certificados, o mesmo contou com a presença da organizadora e diretora da Bee, Carla Madeira, do Diretor chefe do Jornal de Brasília, Jorge Eduardo Antunes, e do gerente de Educação á Distância do Senac/DF, Mucio Fernandes, além dos tutores do curso.

O curso de Organização e Gestão Empresarial, serviu tanto para as pessoas que trabalham na área administrativa, quanto para quem atuam em outras áreas, pois o mesmo abordou questões de organização e gestão de uma forma bem ampla, visando como as mesmas podem ser aplicadas no dia a dia, e também abordou questões sobre ética e relacionamentos no ambiente de trabalho.

O curso de Organização e Gestão Empresarial, não foi o primeiro a ser realizado pela Bee em parceira com o Jornal de Brasília, já é o quinto curso, todos com 40 horas e realizados no prazo de quatro semanas consecutivas, que em primeiro momento são totalmente gratuitos, e os quais são disponibilizados encartes toda terça-feira junto com o jornal de Brasília no período de realização do curso que é dividido em 4 módulos.

Os encartes que constam todas as atividades que estão disponíveis no ambiente on-line são de suma importância para nós estudantes, pois podemos adiantar as atividades no serviço, no ônibus, enfim quando não estamos no ambiente virtual, ganhando assim tempo e enviando as atividades nos prazos determinados.

Os cursos ministrados pelo Bee e Jornal de Brasília, foram “Relações Interpessoais e Ética no Ambiente de Trabalho”, “Gestão e Oportunidades no Mercado de Trabalho”, “Comunicação e Redação no Trabalho”, “Turismo:Visão Panorâmica”, e por último “Organização e Gestão Empresarial”. Não se pode deixar de mencionar as parcerias que são fundamentais para realização dos mesmos, como o Senac, o Obcursos, Brasiliatur, Clicabrasilia, entre outros

Eu particularmente como fiz todos os cursos citados posso afirmar a importância dos mesmos para o meu crescimento tanto pessoal como profissional. E queria com essa postagem, parabenizar, a Brasília Empreendimentos Educacionais (Bee), o Jornal de Brasília e a todas as parcerias, que disponibilizam para a comunidade cursos que são ao meu vê de suma importância para o crescimento educacional, levando em consideração que a educação deve ser vista como algo essencial em todos os contextos.

Gostaria de dizer que pra mim foi muito gratificante a participação em todos os cursos e que, eu e todo o meu grupo já estamos esperando a abertura do próximo curso que será de “Igualdade, Raça e Cultura”.
Até breve!
Ass: Gracineide Costa

Bee, jornal de Brasilia e Senac entregam diploma para alunos de curso á distância















Fonte: Jornal de Brasília. Carreiras. Capacitação Concluída. Domingo, 27 de Dezembro de 2009. P, 4.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal!


O Natal deve ser vivido num contexto que vai muito além da simples troca de presentes, deve ser vivenciado como um dia muito especial em que o maior presente deve ser a presença das pessoas que a gente ama, que as maiores alegrias devem estar relacionadas a ter em nossa volta as pessoas que realmente importam na nossa vida.
O Natal é tempo de reflexão, de pensarmos na nossa vida como um todo, de analisarmos cada gesto, cada palavra e passarmos a analisar na nossa vida, o verdadeiro sentido do amor.
Por isso... nesse Natal...
Sorria...
Abrace...
Beije...
Diga para as pessoas que você ama o quanto elas são importante pra você...
E que este Natal, seja repleto de Paz, Alegrias e muito amor...
Ass: Gracineide Costa

PDOT - Freio às novas ocupações irregulares


Para frear a ocupação irregular do solo no Distrito Federal, o GDF vai criar áreas de contenção urbana. A novidade está prevista no novo Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT), que será encaminhado à Câmara Legislativa nesta terça-feira (20). Além das áreas urbanas e rurais, o governo identificou três áreas de “transição”, onde já existe a pressão pela invasão de terras públicas, principalmente próximas a Áreas de Proteção Ambiental (APAs) e Áreas de Proteção de Mananciais (APMs).
Um dos critérios que permitirá o controle do crescimento habitacional nas novas áreas é a densidade demográfica. Zonas urbanas comportam 50 habitantes por hectare. Na área rural, a taxa é de 8 habitantes por hectare, enquanto que a área de contenção terá 12 habitantes por hectare. Só será permitida a ocupação de 24% de cada unidade habitacional. Para incentivar a preservação da área e monitoramento contra novos parcelamentos, os moradores pagarão um valor intermediário de imposto, mais barato que o IPTU (área urbana) e mais caro que o ITR (área rural).

As áreas de contenção urbana já identificadas estão na Ponte de Terra, ao norte do Gama; na Estrada do Sol, próximo aos condomínios do Jardim Botânico; e no oeste do setor habitacional Sol Nascente, em Ceilândia. “É uma maneira de segurar essa ocupação urbana, dando um melhor ordenamento para a utilização dessas áreas e preservar o meio ambiente”, concluiu o secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, Cássio Taniguchi.
“O próprio condômino será o vigilante da área para evitar que a ocupação se reproduza”, esclareceu a subsecretária de Planejamento Urbano da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Seduma), Rejane Jung. “Nos últimos 10 anos, o Distrito Federal sofreu com a transição de áreas urbanas em áreas rurais, como é o caso de Vicente Pires”, acrescentou o subsecretário de Controle Urbano, Danilo Aucélio.
Controle do território
Além de definir as alterações nas áreas rurais, o PDOT é um instrumento para regularizar os 513 condomínios do DF. Eles passam a ser áreas urbanas, com previsão de instalação de equipamentos públicos, rede de transporte e áreas de lazer. O Plano Diretor também divide o território do DF em sete Unidades de Planejamento. Cada unidade precisa apresentar o Plano Diretor Local, que qualifica áreas específicas, no prazo de três anos. A Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) das unidades deve ser encaminhada em até dois anos.
O PDOT apresenta ainda propostas para a estrutura viária, regularização fundiária, revitalização de áreas degradadas, novas áreas urbanas e instalações de pólos multifuncionais. “É um instrumento fundamental para o futuro do Distrito Federal, que aponta para onde o DF vai crescer, quais serão os eixos do transporte e de que maneira nós queremos que isso aconteça”, ressaltou Taniguchi.
As sugestões reunidas em 50 páginas foram debatidas em três audiências públicas e mais de 100 audiências regionais. Para apressar a aplicação das mudanças propostas, o governo espera que o PDOT seja aprovado pelos distritais em regime de urgência. Na Câmara, o plano será discutido em nova audiência pública e poderá receber emendas e alterações.
Desde 2004, o Plano Diretor é elaborado por técnicos do governo. De acordo com o Estatuto das Cidades, o Plano Diretor dos municípios deve ser revisto no prazo de dez anos. O último PDOT do Distrito Federal foi aprovado em 1997.
Larissa Meira – Agê http://www.df.gov.br/003/00301009.asp?ttCD_CHAVE=56200ncia de Comunicação

Um dia do nosso trabalho



Esse vídeo foi feito através de fotos tiradas, em uma nascente que se localiza no Condomínio Sol Nascente, no Setor P. Norte (Brasília).
Como se pode perceber a área está degradada, devido à ocupação irregular do solo. Essa área era considerada rural, porém com os parcelamentos de terra, atualmente existem em sua maioria residências são poucas as chácaras ainda existentes, varias nascentes já foram aterradas pra construção de casas, e poucas que ainda restam, estão poluídas. Essa a qual tiramos as fotos, a área está cercada de lixo, e os moradores usam a mesma para lavagem de roupas, tomar banho, etc.
Esse não é o único problema do local, entre tantas se pode citar, o fato de as residências que ficam próximas a nascente, não terem nenhuma infra-estrutura, sem contar inúmeras que estão localizadas em área de risco, já que ficam próximas a barrancos, que com as chuvas podem ocorrer desabamentos, porém as famílias que residem no local, parecem não se preocupar muito com essa situação, já que o problema de não se ter onde morar é prioritário.
Como vimos na reportagem à cima, sobre o PDOT, se pode perceber que um dos objetos do mesmo é colocar um freio nas ocupações irregulares, o que ao meu vê, é algo que deve ser colocado em prática em regime de urgência, já que o que vemos, principalmente, nós que trabalhamos na área de vigilância ambiental e que atuamos nas áreas rurais, é que a cada ciclo de visitas que realizamos, existem inúmeros novos imóveis e por conseqüências dessa ocupação irregular do solo, cada vez mais áreas degradadas.
Neste contexto pode-se perceber que leis não faltam para preservar o meio ambiente, porém o que falta é colocar em prática tais leis, dando condições de moradias dignas e em áreas que não sejam de proteção e investindo em sensibilização ambiental, pois só dessa forma quando as pessoas entenderem que são elas que tem que fiscalizar e cuidar dos recursos naturais que lhe pertencem, é que se conseguira salvar o meio ambiente que ainda resta.
Até mais!
Gracineide Costa

DF: Nascentes degradadas


Das 300 cabeceiras de córregos e rios do DF cadastradas pelo Ibram, apenas 162 são monitoradas. Dessas, só 47 estão intactas e 51 sofrem graves ameaças ambientais, como desmatamento, lixo e esgoto
A copa formada pelas folhas da palmeira faz sombra para casas erguidas no Condomínio Sol Nascente, em Ceilândia. O tronco da árvore, às vezes, chega a sustentar barracos de madeira construídos sobre um solo de vereda, uma região de recarga do lençol freático onde a terra é encharcada e cheia de olhos d’água. A árvore que serve de pilastra de apoio para as residências é um buriti, espécie típica do cerrado que denuncia a presença de água nos arredores. Para especialistas, basta visualizar um buriti para saber que há nascentes ou córregos por perto. Em Ceilândia, porém, a riqueza natural foi devastada pela ocupação irregular: as nascentes foram aterradas para a construção das casas, onde atualmente vivem cerca de 70 mil pessoas. Por Gizella Rodrigues, do Correio Braziliense, 21/10/2008.
A água que brota no meio do condomínio corre para o Ribeirão Melchior, um dos afluentes do Rio Descoberto, responsável pelo abastecimento de 65% da população do Distrito Federal. O manancial é um dos 93 com graves problemas ambientais, como publicou ontem o Correio. A reportagem de hoje mostra que a degradação dos córregos, na maior parte das vezes, começa ainda na nascente, a quilômetros de distância das margens, como ocorre com o Melchior.
O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) estima que existam mais de mil nascentes espalhadas pelo DF, mas não sabe sequer a localização de 700 delas. Apenas 300 constam no cadastro do instituto e só 162 são constantemente monitoradas porque participam do programa Adote uma nascente. Mesmo entre as adotadas, há aquelas em situação precária. De acordo com o Ibram, somente 47 nascentes – 29% do total – estão praticamente intactas, ou seja, têm mais de 70% da cobertura vegetal que as protege.
Não possuir cobertura vegetal significa não ter árvores típicas plantadas ao redor, o que serve de proteção para um curso d’água. Sem as plantas, terra, folhas soltas e sujeira são arrastados pela chuva para dentro da água, causando assoreamento e erosão. Os dados do Ibram mostram que 51 nascentes têm menos de 30% da cobertura vegetal e, por isso, estão gravemente ameaçadas. “Além de estarem desmatadas, elas recebem lixo e até esgoto. A cobertura vegetal não existe mais por causa da ocupação irregular do solo”, lamenta a bióloga Vandete Inês Maldaner, coordenadora do programa Adote uma nascente.
É o que acontece na nascente do Córrego Urubu, que também está degradado. A água que forma o manancial brota perto do Varjão. Uma das nascentes fica na Quadra 5 e sofre com a ocupação urbana. Em abril deste ano, técnicos da Sudesa fizeram uma vistoria no local e a nascente estava cheia d’água. Agora, porém, terra, folhas secas, lixo e entulho tomam o lugar da água. “A nascente é intermitente, a vazão diminui mesmo na época da seca. Mas ela está muito aterrada e ameaçada de ser extinta”, explica a engenheira florestal Ester Martins, técnica da Subsecretaria de Defesa do Solo e da Água.
O Ibram contratou empresas de consultoria para mapear todas as nascentes do DF, mas ainda não há prazos para o trabalho ser concluído. Por enquanto, o que se sabe é que as nascentes em área rural estão mais conservadas e são maioria entre as adotadas: 110 delas estão em fazendas ou unidades de conservação ambiental.
Meio rural
“No meio urbano, a nascente é vista como um impedimento para o crescimento da cidade e é simplesmente ignorada. Já no meio rural, os produtores valorizam a presença da água e as nascentes, de uma forma geral, estão protegidas”, observa a coordenadora do Adote uma nascente.
A legislação ambiental brasileira classifica uma área de 50 metros ao redor das nascentes como Área de Preservação Permanente (APP) e proíbe qualquer construção nesse raio. Mas a lei é ignorada no DF. No Condomínio Sol Nascente, por exemplo, as casas estão em cima de olhos d’água, e aqueles que ainda não foram aterrados têm dificuldade para se manter cheios. Em um deles, é até possível ver a água correndo, mas impossível identificar o ponto exato onde ela brota porque a nascente está completamente tampada por mato e lixo. Até um sofá foi jogado no local.
Os moradores que construíram na cabeceira nem sequer sabem que ameaçam o meio ambiente. “Tem pouca água assim o ano inteiro. É uma captação que a Caesb tem lá em cima”, diz um senhor que não quis se identificar. Além de desconhecer que ocupa uma APP, o morador ignora os riscos. A casa dele foi erguida nas margens da nascente, onde uma enorme erosão se formou, e fica à beira de um barranco. O muro está torto e ameaça desabar a qualquer momento. Além disso, as casas estão sujeitas a inundações porque o solo tem pouca capacidade de absorver a água da chuva por já ser bastante irrigado.
À espera de dinheiro
O programa Adote uma nascente existe desde 2001, mas apenas em agosto foi institucionalizado por um decreto assinado pelo governador José Roberto Arruda. As 162 nascentes adotadas são monitoradas a cada dois anos pelos técnicos do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), mas a equipe tem apenas quatro pessoas, além de carência de carros, motoristas e verbas. Agora, o instituto espera receber um recurso de R$ 43 mil, vindo da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAP-DF), para colocar em prática um projeto de vazão da água das nascentes. “Durante as vistorias que fazemos, medimos a qualidade da água e do solo e observamos a cobertura vegetal. Mas queremos ver se a quantidade de água aumentou para saber se as ações estão dando resultado”, afirma Vandete Inês Maldaner, coordenadora do programa.
Adotar o ponto onde brota um curso d’água requer mais que boa vontade. Qualquer pessoa, empresa, associação ou entidade civil pode se candidatar (www.ibram.df.gov.br). Mas os escolhidos precisam arcar com os custos da preservação, como colocar placas e cercas, comprar mudas para reflorestar o local e impedir a invasão dos 50 metros destinados à Área de Preservação Permanente (APP). “A partir do momento em que a pessoa adota, deve estar ciente de que o ônus é dela. Queremos aumentar as adoções, mas, para isso, precisamos ter voluntários comprometidos”, afirma Vandete. O programa é cadastrado pelo Ministério Público do DF e dos Territórios (MPDFT) para receber dinheiro das medidas alternativas aplicadas a condenados por crimes ambientais.
Manter um curso d’água vivo também não é tarefa fácil. A ONG Vertente Verde adotou uma nascente no Condomínio Privê do Lago Norte, que corre diretamente para o Lago Paranoá. A área, porém, é visada por grileiros ainda hoje, que pressionam a entidade para ocupar o terreno de APP. “As pessoas compraram os lotes na área de preservação e, agora, querem construir neles”, explica o presidente da ONG, Edson Bernardes.
No ano passado, a organização plantou 470 mudas de espécies nativas doadas para reflorestar a área em volta da nascente. Mas, em agosto, um incêndio matou todas as plantas. Para Bernardes, o fogo foi criminoso. A placa que sinaliza a cabeceira já foi roubada e tem marca de tiros. “Nós ficamos no meio da linha de fogo, sem poder de polícia nem de Estado”, diz o presidente da Vertente Verde, que, há 11 meses, conta com a ajuda do síndico do Privê, Francisco Braga, para manter o local cheio de água pura e transparente durante todo o ano. “Identificamos 49 lotes vendidos em APP que foram desconstituídos. Não recebemos mais taxa de condomínio dos donos desses terrenos e estamos estudando o que fazer com eles”, conta Braga.
Ministério Público
As quatro promotorias de Defesa do Meio Ambiente do MPDFT também acompanham a situação dos córregos e nascentes do DF. Cada uma delas é responsável por uma bacia hidrográfica. De acordo com a promotora Marta Eliana de Oliveira, o ocupação irregular é a maior vilã dos recursos hídricos no DF e somente a educação ambiental dos cidadãos seria capaz de reverter o quadro de devastação. “Lei não falta para preservar o meio ambiente, o DF está todo inserido em unidades de preservação. Mesmo que a fiscalização fosse eficiente, o ideal seria que os cidadãos se conscientizassem para eles mesmos serem fiscais dos recursos que lhes pertencem”, ensina.(GR)
http://www.ecodebate.com.br/2008/10/22/df-nascentes-degradadas/




DESENVOLVIMENTO URBANO - Freio na ocupação irregular do solo


A ocupação irregular impressiona. A sensação é de que as casas serão engolidas pela erosão a qualquer momento. Fruto da falta de planejamento territorial e habitacional no Distrito Federal, as invasões de terra provocaram danos irreversíveis ao meio ambiente e ameaçam a vida de quem mora em parcelamentos irregulares, principalmente nos de baixa renda. Os condomínios Pôr-do-Sol e Sol Nascente, na expansão de Ceilândia, por exemplo, estão em uma área ambientalmente sensível. Pelas ruas dos condomínios, onde não há asfalto nem saneamento básico, é possível ver a miséria daquele povo que vive em casebres de madeira. Do alto, porém, a imagem é ainda mais assustadora.

O risco de erosão é iminente. As construções ocupam a beira de cursos d’água, o desmatamento acabou com a vegetação nativa e deixou o solo exposto. As casas estão nas bordas da chapada — do alto, têm-se a impressão de que os casebres podem cair facilmente vale adentro. A equipe do Correio sobrevoou a expansão de Ceilândia e teve a real noção do risco que correm aquelas famílias e de como são grandes os condomínios. Cerca de 100 mil pessoas moram em 30 mil lotes no local, que faz parte da Área de Proteção Ambiental (APA) do Descoberto. A ocupação começou há mais de 20 anos, sem qualquer controle do Estado. Grileiros parcelaram a área de chácaras e a transformaram em opção de moradia para famílias de baixa renda.

Por todo lado
Os condomínios Pôr-do-Sol e Sol Nascente não são os únicos exemplos de ocupações irregulares que degradam áreas verdes. A Estrutural e o Itapoã também têm dimensões enormes, principalmente quando vistos de cima — a primeira margeia o Parque Nacional de Brasília e o Itapoã fica sobre a Área de Proteção de Mananciais (APM) do Córrego Cachoeirinha. Mas há invasões por todo lado e não se resumem às áreas mais carentes. Os loteamentos de classe alta no Setor Habitacional Jardim Botânico cada vez mais se aproximam do Rio São Bartolomeu e tomam conta de uma área que deveria servir como proteção da fauna e flora do Cerrado.

O governo local quer frear as ocupações irregulares e impedir o crescimento das invasões existentes. Desde 1º de janeiro, a equipe de fiscalização do GDF embargou 461 edificações em várias cidades e demoliu 165. A repressão, porém, é apenas um lado do trabalho necessário para planejar o crescimento de uma cidade. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Seduma) acaba de concluir o estudo para a revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot). Desde o último dia 2, os documentos técnicos da revisão do plano estão disponíveis na internet para consulta pública e no próximo dia 2 a comunidade poderá discutir a nova proposta de organizar o território do DF.

Integração
O Pdot é o principal instrumento que rege as políticas de uso e ocupação do solo. Ele está em vigor desde 1997, mas precisa ser revisto por causa das mudanças ocorridas no DF desde então. Os estudos para a revisão começaram em 2004. A principal idéia da Seduma é planejar o crescimento de maneira que as cidades do DF fiquem mais integradas umas às outras. Para isso, o plano quer adensar um pouco mais a população dessas áreas.
“Os locais mais sensíveis ambientalmente, como os Lagos Sul e Norte e o Park Way, que estão próximos à bacia do Lago Paranoá, continuam com menor intensidade de ocupação. Mas queremos aumentar os índices ao redor de cidades como Taguatinga, Ceilândia e Planaltina”, explicou a subsecretaria de Planejamento Urbano, Anamaria de Aragão Costa Martins. “Esses locais já têm infra-estrutura pronta, o que barateia o trabalho”, justificou ela.

No documento de revisão do Pdot, a Seduma propõe sete pólos multifuncionais de desenvolvimento. As áreas mesclariam atividades econômicas e residenciais, onde o governo pretende criar novos centros geradores de emprego, renda e habitação. Dois pólos seguem a linha do metrô em Ceilândia e Taguatinga. Em Ceilândia, por exemplo, o metrô passa por um local praticamente vazio, mas que tem vocações comerciais e habitacionais. Aliada à construção do câmpus da Universidade de Brasília (UnB), a área servirá para desafogar o Plano Piloto. “É um desperdício todo esse espaço ficar vazio”, observou o secretário de Habitação e Meio Ambiente, Cássio Taniguchi, durante o vôo de helicóptero.

A revisão do Pdot prevê ainda o crescimento urbano às margens da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e na Via Interbairros, que vai ligar Taguatinga, Águas Claras e Guará ao Plano Piloto. “A idéia é que, ao longo dessas vias, exista uma atividade urbana intensa, com comércio e outros serviços”, explica a subsecretária de Planejamento Urbano.

A criação dos sete pólos e a integração das cidades torna necessária a melhoria do sistema de transporte público na capital. Segundo o secretário Cássio Taniguchi, as distâncias entre as cidades fazem com que o custo de instalação de uma rede de transporte eficiente seja muito alto. “Esses são os problemas dos Planos Diretores Locais (PDLs). Eles criam grandes áreas isoladas. Quanto mais longe as cidades forem umas das outras, mais cara fica a infra-estrutura. É preciso ocupar esses espaços urbanos vazios”, afirma. Taniguchi defende uma mudança nos PDLs. Hoje, cada cidade do DF tem o seu plano diretor local. Pela nova proposta, o DF ficaria dividido apenas em sete grandes áreas.

http://www.semarh.df.gov.br/003/00301009.asp?ttCD_CHAVE=49638

Vigilância Ambiental Biológica


Legislação

Apresentação
A vigilância ambiental biológica é responsável pelo controle e prevenção de doenças transmitidas por animais e insetos, como raiva, leptospirose e calazar. Em 2005, o município deu um grande salto ao sancionar a lei 8.966. A legislação estabelece critérios para a criação de animais, posse responsável, bem estar animal, educação ambiental, controle populacional das espécies, registro geral de animais, dentre outros.
A secretaria municipal de saúde, através da vigilância ambiental, vem intensificando seus trabalhos de prevenção de doenças causadas por vetores, que são responsáveis por cerca de 90% das chamadas doenças emergentes. Além de enfermidades como a dengue, malária e doença de Chagas, as zoonoses são as causadoras de novos problemas como a febre aviária, febre aftosa, febre imaculosa, mal da vaca louca e febre do Nilo.
O trabalho da Vigilância Ambiental Biológica é executado pelas secretarias regionais, sob a coordenação de um núcleo central. De acordo com o tipo de doença, a vigilância desenvolve ações específicas:
Raiva: Para prevenir a transmissão da raiva são realizadas campanhas de vacinação semestrais e de rotina no Centro de Controle de Zoonoses, localizado na rua Betel, 2980, Maraponga. A vigilância também trabalha no diagnóstico e controle da doença encaminhando amostras de exames para o laboratório, apreendendo animais e orientando pessoas vítimas de agressão.
Leishmaniose: Sempre que surge um caso de manifestação humana da Leishmaniose a vigilância promove um bloqueio no quarteirão, coletando amostras de sorologia canina para identificar o foco da doença. Os animais contaminados são sacrificados.
Controle de roedores: O município faz a desratização em prédios públicos, terrenos baldios e áreas de risco, onde existe acúmulo de água e não há saneamento nem coleta de lixo. A vigilância ambiental biológica também se disponibiliza a orientar as pessoas que queiram fazer a desratização em casas ou condomínios privados.
Dengue: O núcleo de controle de endemias é o responsável pela política de combate a dengue. Cerca de 1.200 agentes sanitaristas fazem visita domiciliar a cada dois meses, pesquisa larvária, tratamento e orientação de como prevenir a manifestação do mosquito. O controle da dengue depende muito da participação da população e das condições ambientais. Chuvas esparsas, por exemplo, favorecem a proliferação da doença. Os agentes também fazem visitas quinzenais em pontos estratégicos como cemitérios, borracharias, sucatas e depósitos de recicláveis. O trabalho de combate ao mosquito é feito através de borrifação de veneno em pontos mais vulneráveis e do peixamento em reservatórios de água. O peixamento é a colocação do peixe Beta, que come a larva do mosquito da dengue.
Malária: A Vigilância Ambiental Biológica geralmente identifica os casos de malária através do sistema público de saúde. São pessoas que se dirigem às unidades de saúde porque adquiriram a doença. O procedimento padrão é fazer o bloqueio da região onde surgiu o caso e identificar possíveis novas manifestações, através da coleta de sangue dos moradores. As pessoas que desconfiarem da doença também podem procurar diretamente o Distrito Técnico de Endemias pelo telefone 31317336.
Doença de Chagas: O besouro Triatomínio, conhecido como Barbeiro, é responsável pela doença de Chagas. Apenas um bairro de Fortaleza, a Serrinha, tem foco da doença manifestada em roedores. Não há casos humanos. A secretaria está investigando possíveis focos da doença também no Itaperi, por ser vizinho a Serrinha. O trabalho de combate consiste na captura do barbeiro e borrifação.
Captura de animais: A vigilância ambiental biológica realiza a captura de animais em todos os bairros de Fortaleza. Eles são encaminhados para o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Metade dos animais que vão para o CCZ é capturada pela vigilância enquanto a outra metade é de animais doentes, abandonados pelos donos. Caso haja algum animal agressor na sua rua, você pode solicitar a remoção através do telefone 31317846.
Agressão animal: Em caso de agressão você deve lavar o ferimento com água e sabão e procurar um estabelecimento de saúde e o Centro de Controle de Zoonose (CCZ). Caso a mordida tenha sido de gato ou cachorro, recomenda-se um período de observação de dez dias. Já as agressões por soim, raposa, morcegos, guaxinim e macacos são consideradas gravíssimas. A pessoa deve procurar o serviço de saúde imediatamente e iniciar o tratamento anti-rábico. São animais silvestres, considerados reservatório da doença porque podem tê-la sem se manifestar

Fonte:
Disponível:http://www.sms.fortaleza.ce.gov.br/sms_v2/vigiliancias_AmbientalBiologica.asp
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Pode-se perceber a importância do trabalho dos agentes de vigilância ambiental, que trabalham na prevenção não apenas da dengue, mas de diversas endemias, porém mesmo se sabendo a importância deste trabalho de prevenção, o que se vê, é um total descaso com os trabalhadores dessa área, pelo menos em Brasília onde atua a nossa equipe de trabalho, não se investe em qualificação profissional, sem contar que faltam funcionários no campo, por esse motivo temos que trabalhar em diversas áreas durante o ano, pois as mesmas estão sem funcionários lotados no local.
Porém, mesmo com tantas dificuldades, posso dizer que é um trabalho gratificante, pela importância do mesmo, pois trabalhar com sensibilização ambiental é muito importante, pois estamos adentrando em diversas residências todos os dias, e passando as famílias medidas simples de prevenção á doenças, o que diminui de forma considerável a incidência das mesmas, mas que poderia diminuir de forma mais considerável e gradativa se se investi mais na qualificação do nosso trabalho.
Espero que tenham gostado das matérias referentes a dengue e as demais endemias.
Faça a sua parte! Ajude na prevenção, com medidas simples... Sua saúde agradece!
Até breve: Gracineide Costa

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Prevenção da Dengue


Dengue - Saiba como se prevenir...

O que é dengue

É uma doença infecciosa aguda de curta duração, de gravidade variável, causada por um arbovírus, do gênero Flavivírus (sorotipos: 1,2,3 e 4). No Brasil, circulam os tipos 1, 2 e 3. O vírus 3 está presente desde dezembro de 2000 e foi isolado em janeiro de 2001, no Rio de Janeiro.

A dengue é transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti infectado mas também pelo Aedes albopictus. Esses mosquitos picam durante o dia, ao contrário do mosquito comum (Culex), que pica durante a noite.

O Aedes aegypti é principalmente encontrado em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil, pois as condições do meio ambiente favorecem seu o desenvolvimento e proliferação.

As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos. A dengue está se expandindo rapidamente, e a grande preocupação é que nos próximos anos a transmissão aumente por todas as áreas tropicais do mundo se medidas eficientes não forem tomadas para a contenção das epidemias.

Modo de transmissão

A transmissão se dá pela picada do mosquito Aedes aegypti que ficou infectado porque picou uma pessoa doente. Esse mosquito infectado, picando uma pessoa sadia, passa o vírus da dengue e esta pessoa fica doente. A doença só acomete a população humana.

Os transmissores de dengue, principalmente o Aedes aegypti, proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações (casas, apartamentos, hotéis etc.) em qualquer coleção de água limpa (caixas d'água, cisternas, latas, pneus, cacos de vidro, vasos de plantas). As bromélias, que acumulam água na parte central (aquário), também podem servir como criadouros. A transmissão da dengue é mais comum em cidades. Também pode ocorrer em áreas rurais, mas é incomum em locais com altitudes superiores a 1200 metros.

Não há transmissão pelo contato direto de uma pessoa doente para uma pessoa sadia. Também não há transmissão pela água, por alimentos ou por quaisquer objetos. A dengue também não é transmitida de um mosquito para outro. Quem pica é a fêmea e o faz para sugar o sangue. Os mosquitos acasalam 1 ou 2 dias após tornarem-se adultos. A partir daí, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que fornece as proteínas necessárias para o desenvolvimentos dos ovos. As fêmeas têm preferência pelo sangue humano. Elas atacam vorazmente. São ativas durante o dia, podendo picar várias pessoas diferentes, o que explica a rápida explosão das epidemias de dengue.

Sintomas

A dengue clássica é usualmente benigna. A infecção causada por qualquer um dos quatro tipos (1, 2, 3 e 4) do vírus da dengue produz as mesmas manifestações. A determinação do tipo do vírus da dengue que causou a infecção é irrelevante para o tratamento da pessoa doente. A dengue é uma doença que, na grande maioria dos casos (mais de 95%), causa desconforto e transtornos, mas não coloca em risco a vida das pessoas. Inicia-se com febre alta, podendo apresentar cefaléia (dor de cabeça), prostração, mialgia (dor muscular, dor retro-orbitária - dor ao redor dos olhos), náusea, vômito, dor abdominal. É freqüente que, 3 a 4 dias após o início da febre, ocorram manchas vermelhas na pele, parecidas com as do sarampo ou rubéola, e prurido ("coceira"). Também é comum que ocorram pequenos sangramentos (nariz, gengivas).

A maioria das pessoas, após quatro ou cinco dias, começa e melhorar e recupera-se por completo, gradativamente, em cerca de dez dias.

Em alguns casos (a minoria), nos três primeiros dias depois que a febre começa a ceder, pode ocorrer diminuição acentuada da pressão sangüínea. Esta queda da pressão caracteriza a forma mais grave da doença, chamada de dengue "hemorrágica". Este nome pode fazer com que se pense que sempre ocorrem sangramentos, o que não é verdadeiro. A gravidade está relacionada, principalmente, à diminuição da pressão sangüínea, que deve ser tratada rapidamente, uma vez que pode levar ao óbito. A dengue grave pode acontecer mesmo em quem tem a doença pela primeira vez.

O doente se recupera, geralmente sem nenhum tipo de problema. Além disso, fica imunizado contra o tipo de vírus (1, 2, 3 ou 4) que causou a doença. No entanto, pode adoecer novamente com os outros tipos de vírus da dengue. Em outras palavras, se a infecção foi com o tipo 2, a pessoa pode ter novamente a dengue causado pelos vírus dos tipos 1, 3 ou 4. Em uma segunda infecção, o risco da forma grave é maior, mas não é obrigatório que aconteça.

Existem diferentes teorias para explicar o surgimento da dengue hemorrágica. Alguns afirmam que ela passa a ter alta incidência em uma população já anteriormente exposta a um outro tipo de vírus da dengue. Seria a exposição seqüencial a um segundo diferente tipo de vírus, que causaria a dengue do tipo hemorrágica. Para outros, a dengue hemorrágica dependeria da maior virulência de determinadas cepas do vírus, isto é, existiriam formas virais mais agressivas do que outras. Uma última explicação seria que as formas hemorrágicas da dengue estariam mais associadas ao tipo 2 do vírus.

O mosquito

O Aedes aegypti pertence à família Culicidae, a qual apresenta duas fases ecológicas interdependentes: a aquática, que inclui três etapas de desenvolvimento - ovo, larva e pupa -, e a terrestre, que corresponde ao mosquito adulto.

A duração do ciclo de vida, em condições favoráveis, é de aproximadamente 10 dias, a partir da oviposição até a idade adulta. Diversos fatores influem na duração desse período, entre eles a temperatura e a oferta de alimentos.

Detalhes do ciclo de vida

OVO
Os ovos são depositados pela fêmeas acima de meio líquido à superfície da água, ficando aderidos à parede interna dos recipientes. Após a postura tem início o período de incubação, que em condições favoráveis dura 2 a 3 dias, quando estarão prontos para eclodir. A resistência à dessecação aumenta conforme os ovos ficam mais velhos, ou seja, a resistência aumenta quanto mais próximos estiverem do final de desenvolvimento embrionário. Este completo, eles podem se manter viáveis por 6 a 8 meses. A fase de ovo é a de maior resistência de seu biociclo.

LARVA
As larvas são providas de grande mobilidade e têm como função primária o crescimento. Passam a maior pare do tempo alimentando-se de substâncias orgânicas, bactérias, fungos e protozoários existentes na água. Não selecionam alimentos, o que facilita a ação dos larvicidas, bem como não toleram elevadas concentrações de matéria orgânica na água. A duração da fase larval, em condições favoráveis de temperatura (25 a 29º C) e de boa oferta de alimentos, é de 5 a 10 dias, podendo se prolongar por algumas semanas em ambiente adequado.

PUPA
A pupa não se alimenta, apenas respira e é dotada de boa mobilidade. Raramente é afetada por ação de larvicida. A duração da fase pupal, em condições favoráveis de temperatura é de 2 dias em média.

ADULTO
Macho e fêmea alimentam-se de néctar e sucos vegetais, sendo que a fêmea depois do acasalamento, necessita de sangue para a maturação dos ovos. Há uma relação direta, nos países tropicais, entre as chuvas e o aumento do número de vetores. A temperatura influi na transmissão da dengue. Raramente ocorre transmissão da dengue em temperaturas abaixo de 16º C. A transmissão ocorre preferencialmente em temperaturas superiores a 20º C. A temperatura ideal para a proliferação do Aedes aegypti estaria em torno de 30 a 32 ºC.

Medidas gerais de prevenção

O melhor método para se combater a dengue é evitando a procriação do mosquito Aedes aegypti, que é feita em ambientes úmidos em água parada, seja ela limpa ou suja.

A fêmea do mosquito deposita os ovos na parede de recipientes (caixas d'água, latas, pneus, cacos de vidro etc.) que contenham água mais ou menos limpa e esses ovos não morrem mesmo que o recipiente fique seco. Não adianta, portanto, apenas substituir a água, mesmo que isso seja feito com freqüência. Desses ovos surgem as larvas, que, depois de algum tempo vivendo na água, vão formar novos mosquitos adultos.

O combate ao mosquito deve ser feito de duas maneiras: eliminando os mosquitos adultos e, principalmente, acabando com os criadouros de larvas. Para eliminação dos criadouros é importante que sejam adotadas as seguintes medidas:

- Não se deve deixar objetos que possam acumular água expostos à chuva. Os recipientes de água devem ser cuidadosamente limpos e tampados. Não adianta apenas trocar a água, pois os ovos do mosquito ficam aderidos às paredes dos recipientes. Portanto, o que deve ser feito, em casa, escolas, creches e no trabalho, é:
• substituir a água dos vasos das plantas por terra e esvaziar o prato coletor, lavando-o com auxílio de uma escova;
• utilizar água tratada com água sanitária a 2,5% (40 gotas por litro de água) para regar bromélias, duas vezes por semana*. 40 gotas = 2ml;
• não deixar acumular água nas calhas do telhado;
• não deixar expostos à chuva pneus velhos ou objetos (latas, garrafas, cacos de vidro) que possam acumular água;
• acondicionar o lixo domiciliar em sacos plásticos fechados ou latões com tampa;
• tampar cuidadosamente caixas d'água, filtros, barris, tambores, cisternas etc.

Para reduzir a população do mosquito adulto, é feita a aplicação de inseticida através do "fumacê", que deve ser empregado apenas quando está ocorrendo epidemias. O "fumacê" não acaba com os criadouros e precisa ser sempre repetido, o que é indesejável, para matar os mosquitos que vão se formando. Por isso, é importante eliminar os criadouros do mosquito transmissor. Além da dengue, se estará também evitando que a febre amarela, que não ocorre nas cidades brasileiras desde 1942, volte a ser transmitida.

- Medidas eficazes em residências, escolas e locais de trabalho (arquivo em PDF): Clique aqui

- Medidas Individuais de Prevenção
Devem ser adotadas medidas de proteção contra infecções transmitidas por insetos, que são as mesmas empregadas contra a febre amarela e a malária. É importante saber que, embora a transmissão dessas doenças possa ocorrer ao ar livre, o risco maior é no interior de habitações.

Em locais de maior ocorrência dessas doenças, deve-se usar, sempre que possível, calças e camisas de manga comprida, e repelentes contra insetos à base de DEET nas roupas e no corpo, sempre observando a concentração máxima para crianças (10%) e adultos (30%). Pessoas que estiveram em uma área de risco para dengue e que apresentem febre, durante ou após a viagem, devem procurar um Serviço de Saúde.

Perguntas mais frequentes

1. O que é dengue?
É uma virose transmitida por um tipo de mosquito (Aedes aegypti) que pica apenas durante o dia, ao contrário do mosquito comum (Culex), que pica de noite. A infecção pode ser causada por qualquer um dos quatro tipos (1, 2, 3 e 4) do vírus da dengue, que produzem as mesmas manifestações. Em geral, o início é súbito com febre alta, dor de cabeça e muita dor no corpo. É comum a sensação de intenso cansaço, a falta de apetite e, por vezes, náuseas e vômitos. Podem aparecer manchas vermelhas na pele, parecidas com as do sarampo ou da rubéola, e prurido (coceira) no corpo. Pode ocorrer, às vezes, algum tipo de sangramento (em geral no nariz ou nas gengivas). A dengue não é transmitida diretamente de uma pessoa para outra.

2. O que uma pessoa deve fazer se achar que está com dengue?
- Procurar um Serviço de Saúde logo no começo dos sintomas. Diversas doenças são muito parecidas com a dengue, e têm outro tipo de tratamento.
- Beber bastante líquido, evitando-se as bebidas com cafeína (café, chá preto). Não tomar remédios por conta própria, mesmo aqueles normalmente indicados para dor ou febre. Todos os medicamentos podem ter efeitos colaterais e alguns que podem até piorar a doença. A dengue não tem tratamento específico. Os medicamentos são empregados para atenuar as manifestações (dor, febre).
- Informar ao médico se estiver em uso de qualquer remédio. Alguns medicamentos utilizados no tratamento de outras doenças (Marevan®, Ticlid® etc.) podem aumentar o risco de sangramentos.
- Não tomar nenhum remédio para dor ou para febre que contenha ácido acetil-salicílico (AAS®, Aspirina®, Melhoral® etc.) - que pode aumentar o risco de sangramento.

Os antiinflamatórios (Voltaren®, Profenid ® etc) também não devem ser utilizados como antitérmicos pelo risco de efeitos colaterais, como hemorragia digestiva e reações alérgicas.

Os remédios que tem dipirona (Novalgina®, Dorflex®, Anador® etc.) devem ser evitados, pois podem diminuir a pressão ou, às vezes, causar manchas de pele parecidas com as da dengue.

O paracetamol (Dôrico®, Tylenol® etc), mais utilizado para tratar a dor e a febre na dengue, deve ser tomado rigorosamente nas doses e no intervalo prescritos pelo médico, uma vez que em doses muito altas pode causar lesão hepática.
3. Como é feito o diagnóstico de dengue?
O diagnóstico inicial de dengue é clínico (história + e exame físico da pessoa) feito essencialmente por exclusão de outras doenças. Feito o diagnóstico clínico de dengue, alguns exames (hematócrito, contagem de plaquetas) podem trazer informações úteis quando analisados por um médico, mas não comprovam o diagnóstico, uma vez que também podem estar alterados em várias outras infecções. A comprovação do diagnóstico, se for desejada por algum motivo, pode ser feita através de sorologia (exame que detecta a presença de anticorpos contra o vírus da dengue), que começa a ficar reativa ("positiva") a partir do quarto dia de doença.

4. É necessário esperar o resultado de exames para iniciar o tratamento?
Não. Uma vez que, excluídas clinicamente outras doenças, a dengue passa a ser o diagnóstico mais provável, os resultados de exames (que podem demorar muito) não podem retardar o início do tratamento. O tratamento da dengue é feito, na maioria das vezes, com uma solução para reidratação oral (disponível nas Unidades de Saúde), que deve ser iniciada o mais rápido possível.

5. A comprovação do diagnóstico de dengue é útil para o tratamento da pessoa doente?
Não. A comprovação sorológica do diagnóstico de dengue poderá ser útil para outras finalidades (vigilância epidemiológica, estatísticas) e é um direito do doente, mas o resultado do exame comumente estará disponível apenas após a pessoa ter melhorado, o que o torna inútil para a condução do tratamento. O exame sorológico também não permite dizer qual o tipo de vírus que causou a infecção (o que é irrelevante) e nem se a dengue é "hemorrágica".

6. O que é dengue "hemorrágica"?
Dengue "hemorrágica" é a dengue mais grave. Apesar do nome, que é impreciso, o principal perigo da dengue "hemorrágica" não são os sangramentos, mas sim a pressão arterial muito baixa (choque). É importante saber que outras doenças, como a meningite meningocócica, podem ser muito parecidas com a dengue, embora a pessoa fique grave muito mais rápido (logo no primeiro ou segundo dia de doença). A dengue pode se tornar mais grave apenas quando a febre começa a diminuir. O período mais perigoso está nos três primeiros dias depois que a febre começa a desaparecer. Pode aparecer qualquer uma dessas alterações:

- dor no fígado (nas costelas, do lado direito)
- tonteiras, desmaios
- pele fria e pegajosa, suor frio
- sangramentos
- fezes escuras, parecidas com borra de café

7. O que fazer se aparecer qualquer um desses sintomas?
Procurar imediatamente o Centro Municipal de Saúde ou o Hospital mais próximo.

8. A dengue "hemorrágica" só ocorre em quem tem dengue pela segunda vez?
Não. A forma grave da dengue também pode ocorrer em quem tem a doença pela primeira vez.

9. A dengue "hemorrágica" é obrigatória em que tem a doença pela segunda vez?
Não. O risco é maior do que na primeira infecção, mas a imensa maioria das pessoas que têm a doença pela segunda ou terceira vez não apresenta a forma grave da dengue.

10. Quantas vezes uma pessoa pode ter dengue?
Até quatro vezes, pois existem quatro tipos diferentes do vírus da dengue (1, 2, 3 e 4). No Rio de Janeiro, até agora, existem os tipos 1, 2 e 3. Cada vez que a pessoa tem dengue por um tipo, fica permanentemente protegido contra novas infecções por aquele tipo. É por isso que só se pode ter dengue quatro vezes.

11. Quem teve dengue fica com alguma complicação?
Não. A recuperação costuma ser total. É comum que ocorra durante alguns dias uma sensação de cansaço, que desaparece completamente com o tempo.

12. Todo mundo que é picado pelo Aedes aegypti fica doente?
Não. Primeiro é preciso que o Aëdes esteja contaminado com o vírus da dengue. Além disso, cerca de metade das pessoas que são picadas pelo mosquito que tem o vírus não apresenta qualquer sintoma.

13. O que fazer para diminuir o risco de pegar dengue?
O Aedes aegypti é um mosquito doméstico, que vive dentro ou nas proximidades das habitações. O único modo possível de evitar ou reduzir a duração de uma epidemia e impedir a introdução de um novo tipo do vírus da dengue é a eliminação dos transmissores. Isso é muito importante porque, além da dengue, o Aedes aegypti também pode transmitir a febre amarela.

O "fumacê" é útil para matar os mosquitos adultos, mas não acaba com os ovos. Por isso, deve ser empregado apenas em períodos de epidemias com o objetivo de interromper rapidamente a transmissão. O mais importante é procurar acabar com os criadouros dos mosquitos. Qualquer coleção de água limpa e parada, inclusive em plantas que acumulam água (bromélias), pode servir de criadouro para o Aedes aegypti.

Fonte: Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
Secretaria de Estado do Meio Ambiente

Disponivél em:http://www.cetesb.sp.gov.br/Institucional/dengue/dengue.asp. Acessado em:22/12/09 ás 23:10

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Dia do Biólogo


Ao Profissional que Estuda a Vida
A profissão de Biólogo foi regulamentada no Brasil pela Lei número 6.684 de 3 de setembro de 1979. Devido à profissão ter sido regulamentada em um 3 de setembro, instituiu-se este o Dia do Biólogo.
O Biólogo é um profissional capacitado para, além de executar, pensar. A pesquisa básica na área das Ciências Biológicas é, hoje em dia, realizada em grande parte por Biólogos. Isso inclui técnicas aplicadas na medicina, no controle de pragas, e na preservação ambiental.
O profissional biólogo deve ser:
a) generalista, crítico, ético, e cidadão com espírito de solidariedade;

b) detentor de adequada fundamentação teórica, como base para um ação competente, que inclua o conhecimento profundo da diversidade dos seres vivos, bem como sua organização e funcionamento em diferentes níveis, suas relações filogenéticas e evolutivas, suas respectivas distribuições e relações com o meio em que vivem;

c) consciente da necessidade de atuar com qualidade e responsabilidade em prol da conservação e manejo da biodiversidade, políticas de saúde, meio ambiente, biotecnologia, bioprospecção, biossegurança, na gestão ambiental, tanto nos aspectos técnicos-científicos, quanto na formulação de políticas, e de se tornar abgente transformador da realidade presente, na busca de melhoria da qualidade de vida;

d) comprometimento com os resultados de sua atuação, pautando sua conduta profissional pro critério humanísticos, compromisso com a cidadania e rigor científico, bem como pro referenciais éticos legais;

e) consciente de sua responsabilidade como educador, nos vários contextos de atuação profissional;

f) apto a atuar multi e interdisciplinarmente, adaptável à dinâmica do mercado de trabalho e às situações de mudança contínua do mesmo;

g) preparado para desenvolver idéias inovadoras e ações estratégicas, capazes de ampliar e aperfeiçoar sua área de atuação.
Competências e Habilidades
a) pautar-se por princípios da ética democrática: responsabilidade social e ambiental, dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade;
b) reconhecer formas de discriminação racial, social, de gênero, etc. que se fundem inclusive em alegados pressupostos biológicos, posicionando-se diante delas de forma crítica, com respaldo em pressupostos epistemológicos coerentes e na bibliografia de referência;
c) atuar em pesquisa básica e aplicada nas diferentes áreas das Ciências Biológicas, comprometendo-se com a divulgação dos resultados das pesquisas em veículos adequados para ampliar a difusão e ampliação do conhecimento;
d) portar-se com educador, consciente de seu papel na formação de cidadãos, inclusive na perspectiva sócio-ambiental;
e) utilizar o conhecimento sobre organização, gestão financiamento da pesquisa e sobre a legislação e políticas públicas referentes à área;
f) entender o processo histórico de produção do conhecimento das ciências biológicas referente a conceitos/princípios/teorias;

g) estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade;

h) aplicar a metodologia científica para o planejamento, gerenciamento e execução de processos e técnicas visando o desenvolvimento de projetos, perícias, consultorias, emissão de laudos, pareceres etc. em diferentes contextos;

i) utilizar os conhecimentos das ciências biológicas para compreender e transformar o contexto sócio-político e as relações nas quais está inserida a prática profissional, conhecendo a legislação pertinente;

j) desenvolver ações estratégicas capazes de ampliar e aperfeiçoar as formas de atuação profissional, preparando-se para a inserção no mercado de trabalho em contínua transformação;

k) orientar escolhas e decisões em valores e pressupostos metodológicos alinhados com a democracia, com o respeito à diversidade étnica e cultural, às culturas autóctones e à biodiversidade;

l) atuar multi e interdisciplinarmente, interagindo com diferentes especialidades e diversos profissionais, de modo a estar preparado a contínua mudança do mundo produtivo;

m) avaliar o impacto potencial ou real de novos conhecimentos/tecnologias/serviços e produtos resultantes da atividade profissional, considerando os aspectos éticos, sociais e epistemológicos;

n) comprometer-se com o desenvolvimento profissional constante, assumindo uma postura de flexibilidade e disponibilidade para mudanças contínuas, esclarecido quanto às opções sindicais e corporativas inerentes ao exercício profissional.
Parabéns a você Biólogo, profissional que estuda a vida em suas diferentes formas de expressão. Comprometido com uma área de atuação quase infinita: estuda a origem, estrutura, evolução e funções dos seres vivos, classifica as diferentes espécies animais e vegetais e estabelece sua relação com o meio ambiente, monitora qualidade de nossas águas, recombina DNA para descobrir medicamentos e estudar a ação de enzimas e, acima de tudo luta pela proteção e preservação de nosso planeta.

O Planeta Agradece sua Dedicação!

Homenagem da Equipe Portal Educação de Ensino a Distância.
Disponivél em: http://www.portalbiologia.com.br/biologia/principal/conteudo.asp?id=2791
Acessado em:20/12/2009 ás 15:14.

Biólogo: o profissional de diversas funções.


Dentro das áreas da Biologia, o Biólogo pode trabalhar em diversas funções. Segundo o Conselho Federal de Biologia (CFB), o biólogo pode ser professor, consultor, administrador de parques, reservas e estações biológicas, curador de acervos biológico, diretor de museus e instituições culturais e científicas, técnico de biologia em organizações não-governamentais ou empresa além, é claro, de pesquisador nos diversos campos da ciência. Como biólogo, você pode também trabalhar em órgãos públicos como Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Ministério do Meio Ambiente, em secretarias, laboratórios e outras instituições ligadas à pesquisa e ao ensino.

No serviço público de algumas Unidades Federativas, o Biólogo está enquadrado funcionalmente na categoria/cargo de Biólogo; ele recebe outras denominações: Biologista, Professor, Docente, Agente de Saúde, Sanitarista, Técnico, Laboratorista, Pesquisador, Analista e outros. Estas categorias têm como condições essenciais para o exercício profissional: ser portador de Diploma Superior na Área das Ciências Biológicas e estar devidamente inscrito no Conselho Regional de Biologia e em dia com suas obrigações perante o mesmo.

O exercício da profissão exige dupla habilitação: a Técnico-científica e a Legal. A habilitação Técnico-científica é expressa através da comprovação da capacidade intelectual do indivíduo, pela posse do diploma fornecido pela Autoridade Educacional e pelo currículo efetivamente realizado. A Habilitação Legal cumpre-se com o registro profissional no Órgão competente para a fiscalização de seu exercício; no caso dos Biólogos, o Conselho Regional de Biologia de sua jurisdição. Ao profissional devidamente habilitado, cabe-lhe perante as Leis do País, três níveis de responsabilidade: Civil, Trabalhista e Ético-Profissional. A Responsabilidade Trabalhista, os Sindicatos e à Responsabilidade Técnica, os Conselhos Regional e Federal de Biologia, para os profissionais regularmente registrados.

Para ser um bom profissional da área, você biólogo dever ser observador, ter senso crítico, capacidade para o ensino e pesquisa, compromisso com a conservação da biodiversidade e habilidade para diagnosticar e problematizar questões inerentes às Ciências Biológicas. É por essa característica que os profissionais da Biologia são bem requisitados no mercado de trabalho. O nicho de atuação do biólogo está em expansão, principalmente, nas áreas de biotecnologia e ambiental.

Fonte:Redação Portal Educação
Disponivél em:http://www.portalbiologia.com.br/biologia/principal/conteudo.asp?id=1436
Acessado em: 20/12/20019 ás 17:00.

Biólogo: Onde atuar?


Biólogo: Onde atuar?

O Biólogo é o profissional que estuda a vida em suas diferentes formas de expressão. Ele tem uma área de atuação quase infinita: estuda a origem, estrutura, evolução e funções dos seres vivos, classifica as diferentes espécies animais e vegetais e estabelece sua relação com o meio ambiente. Recombinar DNA para descobrir medicamentos e estudar a ação de enzimas para produzir um sabão em pó que torne a roupa mais limpa, por exemplo, são algumas das atividades que ele pode exercer.

Biólogos podem, dependendo de sua formação, atuar nas mais diferentes áreas, sendo que são pelo menos 50 as áreas de atuação do Biólogo. Mesmo assim, muitas vezes os Biólogos têm dificuldades de ingressar no mercado trabalhando nessas áreas, pois muitas delas não são exclusivas da profissão. Isso se deve ao fato de que a profissão de Biólogo, bem como a de Biomédico, sua profissão irmã, foi regulamentada no Brasil pela Lei número 6.684 de 3 de setembro de 1979, ou seja, é uma profissão que existe, formalmente, há relativamente pouco tempo, e cujas atribuições pertenciam antes a agrônomos, médicos, farmacêuticos.

Devido à profissão ter sido regulamentada em um 3 de setembro, instituiu-se este o Dia do Biólogo. Convém aqui lembrar que os professores de Biologia, portadores de diploma universitário, também são Biólogos que exercem a profissão de educador.

O Biólogo é um profissional capacitado para, além de executar, pensar. A pesquisa básica na área das Ciências Biológicas é, hoje em dia, realizada em grande parte por Biólogos. Isso inclui técnicas aplicadas na Medicina, no controle de pragas, Biotecnologia e na preservação ambiental.

Mesmo assim, é neste último campo que os Biólogos mais vêm se destacando atualmente, muito em função da divulgação da mídia, é verdade, que acaba mostrando este lado da profissão mais do que os outros. Isso não é de todo mau, pois a mídia consegue, deste modo, mostrar ao grande público a importância da preservação do nosso ambiente. E essa consciência nacional vem crescendo bastante, recentemente, e lá estão os Biólogos para mostrar como se deve fazer, e por que se deve fazê-lo, para preservar o ambiente.

Disponivel em:http://www.portalbiologia.com.br/biologia/principal/conteudo.asp?id=5923

sábado, 19 de dezembro de 2009

Como nosso cérebro reage em situações de emergências



Disponivél em: http://www.youtube.com/watch?v=jfjGR6cp1rQ. Acessado em: 19/12/09 ás 19:21.

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Este video é bem interessante, nos mostra a reação do nosso cérebro em situações de emergência. Vale a pena Vê... Espero que gostem.
ass: Gracineide Costa

Seu corpo dá 13 motivos pra você começar a correr já.


O esporte melhora a concentração, abaixa o peso e até aumenta a libido

Correr sempre foi seu sonho. Mas a falta de tempo, o fôlego curto e a preguiça acabam adiando até a passadinha no shopping para a compra de um tênis novo. Você nem imagina o que está perdendo , afirma Valéria Alvim, especialista em fitness do Minha Vida. Esse esporte é uma atividade física completa, que faz bem ao corpo todo.

Duvida? Então confira abaixo a lista de benefícios que o exercício proporciona a você. Mas não se deixe enganar: para usufruir de tudo isso, é necessário dar piques regulares. O ideal para quem está começando é correr em dias alternados, de três a quatro vezes por semana, e fazer outra atividade aeróbia como bicicleta e natação nos outros dias , sugere Valéria. Se você já corre há muito tempo, vale fazer treinos mais puxados e específicos de três a quatro vezes por semana e treinos moderados ou leves nos outros dias.

A personal trainer informa que o tempo também pode variar de acordo com o condicionamento físico do aluno, as necessidades e os objetivos dele. Mas é possível ter benefícios com 30 a 60 minutos a cada prática. Em todos os casos, entretanto, a musculação e os alongamentos são essenciais para dar um bom suporte ao corpo, além de ajudar a melhorar a performance na corrida , completa. E, antes de começar, não deixe de ir ao médico e fazer uma avaliação física. Isso vai prevenir lesões e outros problemas de saúde que podem prejudicar a sua motivação.



1. Coração: a corrida exige que o coração aumente o fluxo de sangue para todo o corpo. As fibras do músculo se fortalecem e a cavidade aumenta. Há uma hipertrofia excêntrica do miocárdio (alteração na parede e na cavidade do ventrículo esquerdo) melhorando a ejeção sanguínea. Desta forma o coração bombeia mais sangue com menos batidas, se tornando mais eficiente. Com o aumento da circulação sangüínea pelo corpo, cresce a entrada de oxigênio nos tecidos.

2. Pulmões: correr faz com que o volume de ar inspirado seja maior, aumentando a sua capacidade de respiração. Há também um aumento da quantidade de oxigênio absorvido do ar atmosférico.

3. Ossos: estimula a formação de massa óssea, aumentando a densidade óssea evitando problemas como a osteoporose.

4. Pressão arterial: correr estimula a vasodilatação, o que reduz a resistência para a circulação de sangue. Há trabalhos específicos para alunos hipertensos, como trabalhar a velocidade em terrenos planos. Uma maneira de diminuir a sua pressão é trabalhando a velocidade em terrenos plano.

5. Cérebro: aumenta os níveis de serotonina, neurotransmissor que regula o sono e o apetite. Em baixas quantidades, essa substância está associada ao surgimento de problemas como a depressão.

6. Peso: quanto maior a intensidade do exercício maior a queima calórica e de gordura. A corrida ajuda a gastar muitas calorias, favorecendo a perda ou manutenção do seu peso. Em uma hora de treino, um atleta chega a queimar até 950 calorias.

7. Colesterol: diminui os níveis de LDL (colesterol "ruim"). Corredores de longas distâncias têm o nível mais alto de HDL (colesterol bom ), encarregado de transportar os ácidos graxos no sangue e de evitar o seu depósito nas artérias.

8. Estresse: com a corrida, há liberação do hormônio cortisol, aliviando o estresse e a ansiedade.

9. Sono: fazer atividade física, melhora a qualidade de sono. Correr faz a pessoa dormir melhor. Após o exercício, o corpo libera endorfina, substância que provoca a sensação de bem-estar e ajuda a relaxar.

10. Músculos: a corrida ajuda a melhorar a resistência muscular e também queima a gordura dos tecidos musculares, deixando-os mais fortes e definidos.

11. Rins: com o aumento da circulação, há também uma melhora da função dos rins, que filtram o sangue e reduzem o número de substâncias tóxicas que circulam pelo corpo.

12. Articulações: correr torna a cartilagem das articulações mais espessa, o que protege melhor essas regiões tão frágeis do nosso corpo.

13. Aumenta a libido: após 30 minutos de corrida, há um aumento da testosterona que permanece assim, por mais uma hora aproximadamente. No caso das mulheres, também há um aumento dos hormônios relacionados ao desejo, além de aumentar a auto-confiança.

Fonte: Minha vida. Saúde, Alimentação e Bem-Estar.Seu corpo dá 13 motivos pra você começar a correr já.
Disponivél em:http://www.minhavida.com.br/conteudo/2064-Seu-corpo-da-13-motivos-para-voce-comecar-a-correr-ja.htm?utm_source=news_mv_alim_f&utm_medium=09_12_15&utm_term=header&utm_content=alim&utm_campaign=correr_libido#~
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Como pode-se perceber, motivos é que não faltam pra você reservar aquele tempinho pra correr e fazer um pouco de exercícios, os beneficios são inúmeros. Espero que tenham gostado da matéria, até a próxima.
ass: Gracineide Costa

IMPULSO NERVOSO/ SINAPSE



o video mostra a transmissão do impulso nervoso pela despolarização da membrana celular do axônio neuronal. Segue mostrando a Sinapse, com a o mecanismo de fusão de membranas das vesículas neurossecretoras e da membrana pré-sináptica para a liberação dos neurotransmissores, os quais são recebidos por receptores específicos na membrana pós-sináptica a fim da continuação da transmissão do impulso.

Disponivél em:http://www.youtube.com/watch?v=KdFSdOrBRiM
Acessado em: 19/12/09 ás 16:15

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Lula cobra ambição de ricos em conferência do clima


COPENHAGUE (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva exigiu nesta quinta-feira mais ambição dos países ricos nas negociações sobre o clima e afirmou que a história cobrará a fatura dos que não cumprirem com suas responsabilidades.
"Os países desenvolvidos devem assumir metas ambiciosas de redução de emissões à altura de suas responsabilidades históricas e do desafio que enfrentamos", disse Lula em discurso na conferência do clima, realizada em Copenhague, junto a diversos chefes de Estado que também fizeram depoimentos.
"O veredicto da história não poupará os que faltarem com sua responsabilidade."
Em seu pronunciamento, Lula defendeu um aumento máximo da temperatura média global de 2 graus centígrados como referência nos compromissos dos países.
"A ambição de reduzir em 50 por cento as emissões globais de gases do efeito-estufa em 2050 em comparação com o ano de 1990 ajudará a assegurar esse objetivo", afirmou.
As negociações na conferência de Copenhague, iniciada no dia 7 deste mês e que termina na sexta-feira, vive um impasse por conta de disputas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Entre os obstáculos está a divisão da redução de emissões de gases-estufa e de onde virão bilhões de dólares em financiamento para que países pobres lidem com as mudanças do clima.
Lula afirmou que a meta do Brasil de reduzir suas emissões em até 39 por cento até 2020 exigirá recursos da ordem de 160 bilhões de dólares.
"É inaceitável que os países menos responsáveis pela mudança do clima sejam os mais prejudicados", disse.
"Essa conferência não é um jogo onde se possa esconder cartas na manga. Se ficarmos à espera do lance de nossos parceiros, podemos descobrir que é tarde demais. Todos seremos perdedores", criticou Lula.
KYOTO REFERÊNCIA
O presidente defendeu ainda a manutenção do Protocolo de Kyoto, de 1997, segundo o qual os países industrializados, exceto os Estados Unidos que não ratificaram o acordo, terão de reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa até 2012.
Durante a cúpula de Copenhague, países africanos chegaram a abandonar brevemente as conversações por considerarem que o mundo em desenvolvimento buscava "matar Kyoto".
"A preservação do Protocolo de Kyoto é absolutamente necessária. Ele não pode ser substituído por um instrumento menos exigente", afirmou Lula.
"Os países desenvolvidos devem tomá-lo como referência para a definição de metas de cortes profundos", argumentou.
O presidente ressaltou ainda a importância de controlar o aquecimento global para permitir o crescimento econômico e superar a exclusão social.
"A mudança do clima é um dos problemas mais graves que enfrenta a humanidade. Controlar o aquecimento global é fundamental para proteger o meio ambiente, permitir o crescimento econômico e superar a exclusão social", disse Lula.
Fonte: COP 15. Lula cobra ambição de ricos na conferência do clima.Por Reuters, reuters.com.
Disponível em: http://verde.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=23081947. Acessado em: 17/12/09 ás 18:02.

Inspire-se no COP 15 e evite desperdícios das festas de fim de ano.

É possível comemorar de maneira sustentável e sem prejudicar o meio ambiente


A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), que está sendo realizada em, Copenhague, na Dinamarca, com a missão de estabelecer um acordo de peso pela preservação do meio ambiente, foi aberta com um vídeo de crianças de vários partes do mundo pedindo aos 192 diplomatas reunidos ali que as ajudem a crescer num planeta sem as consequências trazidas pelo aquecimento global.

Mas e nós? O que podemos fazer em nosso dia a dia para amenizar os impactos ambientais? Principalmente nesta época de final de ano, com Nalal e Ano Novo, fica mais evidente o consumo excessivo de comida, bebidas, presentes e desperdícios?

Em épocas de festas, segundo a consultora em sustentabilidade Karina Marinheiro, algumas atitudes evitam o desperdício e diminuem muito os prejuízos causados ao ambiente, além de gerar gestos de solidariedade. "Você pode doar as embalagens de lata para quem as vende ou montar uma ceia de Natal com as sobras e depois distribuir em uma comunidade", explica ela.
1.Consumo
- Evite excessos na ceia. Antes de comprar três variedades diferentes de carnes e outras três de bebidas e sobremesas, reflita se você e os convidados realmente precisam de tudo isso à mesa para comemorar

-No preparo da ceia, dê preferência aos alimentos orgânicos, cujos métodos de produção priorizam o equilíbrio dos recursos naturais

Ao fazer compras de fim de ano no supermercado, prefira levar as compras em caixas de papelão. As sacolas plásticas são mais difíceis de se decompor e poluem mais.
2.Presentes
-Opte por dar presentes que terão vida útil longa ou que são ecosustentáveis, como selos de certificação indicando que sua produção zela pelo meio-ambiente

- Na hora da embalagem, peça uma que seja reciclável. Uma bela caixa de papelão, por exemplo. Elas são menos prejudiciais, além de serem lindas. A própria caixa já é o presente
3.Roupas
- Mesmo com a oportunidade de exibir modelitos variados nas festas de fim de ano, pense se é realmente necessário gastar dinheiro com outra peça. Lembre daquele vestido belíssimo que está guardado e foi usado tão poucas vezes. Outra opção bacana é personalizar as peças antigas customizando-as com detalhes charmosos, como broches

-Aproveite o espírito do Natal para se desfazer do que não usa mais e doar para quem precisa. Roupas, sapatos, livros, brinquedos e objetos que não te servem mais podem significar muito para quem tem menos

4.Alimentação
-Quando for se servir, coloque no prato pequenas quantidades. Se ainda sentir fome, repita. Assim, você evita o desperdício de comida.

- Sobrou um bocado de comida da ceia? No dia seguinte, aproveite as sobras para fazer outras receitas, como bolinhos, farofas e sobremesas. Ou seja solidário e destine as sobras para quem precisa
5.Água
- O dia é de festa, mas o consumo precisa ser consciente da mesma forma. Evite os banhos longos que promovem o gasto desenfreado de água

- Final de ano é tempo também de fazer uma faxina geral na casa e na vida: que tal reaproveitar a água para lavar vários cômodos e fechar a torneira sempre que possível?

6.Lixo
-Recicle o lixo. "Final de ano não é apenas para dar caixinha aos lixeiros e catadores, mas deve-se pensar também na segurança e no bem-estar deles, separando o lixo para a coleta seletiva e evitando colocar latas enferrujadas, alimentos estragados e qualquer objeto cortante que possa machucá-los", explica Karina.

-Doe latas e embalagens recicláveis, para quem pode vendê-las e ganhar uma renda extra neste final de ano. "O plástico demora, em média, 100 anos para se decompor, a lata de alumínio, de 80 a 100 anos, e o vidro mais de um milhão de anos. Para que deixá-los jogados pelas ruas?", continua Karina.
Embalagens de presentes? Não precisa ir para na lixeira. Guarde-as para outras ocasiões

7.Energia
-Utilize lâmpadas econômicas na árvore de natal e na decoração, isso diminui os gastos. Mas, melhor do que isso. Será que as lâmpadas são mesmo necessárias?

Outros detalhes igualmente bonitos, não consomem energia e podem ser reaproveitados nos anos seguintes

-Apagar as luzes que não são necessárias. "Que tal uma ceia à luz de velas? Tem coisa mais charmosa?"

Fonte: Natalia do Vale. Inspire-se no COP 15 e evite desperdícios das festas de fim de ano.
Minha Vida, saúde e alimentação.
Disponível em: http://msn.minhavida.com.br/conteudo/10693-Inspirese-no-COP15-e-evite-desperdicios-das-festas-de-final-de-ano.htm. Acessado em: 17/12/09 ás 18:24.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

DICA DE LIVRO


As brincadeiras que proporcionam a criança correr, pular um mundo cinestésico-corporal, de expressão oral, raciocínio lógico e representações mentais proporcionam na medida em que as crianças podem se lembrar de objetos e ventos, a formação de conceitos e, portanto, o desenvolvimento de aprendizagem significativa. Durante os jogos as crianças são estimuladas de maneiras diferentes á explorar os aspectos simbólicos das brincadeiras de imitação, de estratégias, de linguagem ou de habilidade. Elas não agem apenas, refletem sobre suas ações e constroem sua própria individualidade.

Essa prática lúdica transmitida de geração a geração abre um leque de estímulos para as múltiplas inteligências contidas em cada um de nós seres humanos. Proporcionando á criança a possibilidade de aprender de forma participativa e criativa, através de seus pensamentos e reflexões; a resolver problemas, a lidar melhor com conceitos de grandezas e números, a compreender conceitos de tempo e espaço, a distinguir realidade de fantasia, a classificar eventos e objetos e a organizar seu auto conceito e auto-imagem. Portanto, o jogo ajuda a criança a construir novas descobertas, a desenvolver a enriquecer sua personalidade. Durante esse período em que ela vive agitada e em intenso processo de desenvolvimento corporal e mental.

Portanto, torna-se essencial que a educação infantil em todas as estruturas, seja plena de brincadeiras que gratifiquem os sentidos, facilitem o desenvolvimento de habilidades motoras e mentais, despertem a imaginação, estimulem a cooperação, e a compreensão sobre regras e limites e principalmente que respeite, explore e amplie os saberes da criança.
Mônica Galeano, Professora e Psicóloga.

Fonte: Valdemar Filho e Francisco Alves. Memórias de Infância. Brasília 2009. Realização Acaso. Apoio: Fundo da Arte e Cultura. Secretaria de Estado de Cultura/ Governo do Distrito Federal.

Esse livro é muito interessante, pois resgata brincadeiras de forma histórica. Entendendo a importância da brincadeira na vida da criança, entendendo as mesmas como patrimônio lúdico cultural.
Num mundo globalizado em que vivemos, onde cada vez mais ganham espaço os avanços tecnológicos, as nossas crianças acabam se tornando reféns das novas invenções, que cada vez mais modernas e avançadas, vão tomando lugar das brincadeiras tradicionais, essas que se não tivermos iniciativas comos as do livro, aos poucos irão se perdendo ao longo dos anos.
Neste contexto cabe a nós resgatar esse patrimônio tão importante, passando para nossas crianças as nossas brincadeiras de infância que foram de forma esplendida estampadas em cada página e foto deste livro, ler o visualizar cada página do mesmo pra mim foi como uma viagem, de volta a infância.
Parabéns a todos que idealizaram e que participaram na elaboração do mesmo, e que aqueles que se interessaram pelo assunto, visitem o site www.nepsid.com.br, onde trata as brincadeiras como meio do processo educativo das crianças, o site também é muito interessante. Espero que goste. E divulguem esse trabalho de resgate, seja com seus filhos, sobrinhos, enfim com todas as crianças que estejam em seu convívio, volte a ser criança e passe pra nossas crianças, essa forma tão mágica de aprender brincando.
Até a próxima.
Gracineide Costa.

CURIOSIDADES SOBRE O PRAZER DE COMER CHOCOLATE


PRAZER DE COMER CHOCOLATE TEM EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA

Tem explicação química. Não é à toa que é tão difícil resistir ao chocolate. Na terceira matéria da série "É Tempo de Chocolate", o endocrinologista Albermar Roberts e a nutricionista Flávia Morais explicam como o alimento age no cérebro. "Nós temos, a partir da boca, a sensibilidade de mandar para o cérebro as características do prazer da alimentação. O sabor do chocolate estimula sensores desde as papilas gustativas da língua até o nosso cérebro, dando um prazer muito grande. É nutritivo e pode ser considerado um alimento de qualidade. Além disso, se destaca por transmitir uma sensação prazerosa a qualquer pessoa que experimentá-lo. Por isso, as pessoas devem tomar cuidado com o consumo em excesso para não tonar um vício", alerta o médico.

Leia mais sobre saúde

Já a nutricionista aponta outras características do alimento. O chocolate é fonte de cafeína e teobromina, atua como estimulante do cérebro e agiliza o raciocínio. Também aumenta a produção de serotonina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar, ajudando a combater a ansiedade e a depressão. O ideal é ingerir a guloseima de manhã ou no início da tarde, quando o corpo precisa de mais energia", sugere Flávia.

A analista em comunicação e professora Hérica Lene, 33 anos, garante que o chocolate é fonte de energia. "Estou até contida ultimamente. Mas, quando estou desanimada, como um e logo me animo. Ele me dá energia. Sou gulosa e gosto mesmo (risos). Antes, comia uma barra de vez, principalmente, quando tinha deveres dos meus alunos para corrigir", conta. Segundo a professora, depois dos 30, ela teve que diminuir o consumo. "Tenho diminuindo de uns três anos para cá porque é muito gorduroso e me dá enxaqueca quando como demais. Só não posso reclamar da minha genética, mesmo na época que comia todos os dias, nunca fui de engordar", comemora.

Conheça os diferentes tipos de chocolate

Outro que gosta e muito é o estudante Thiago Liberato, 21 anos. "No meu trabalho uma gaveta fica reservada para a guloseima. Como todos os dias. Gosto de qualquer tipo de chocolate. Quando estou estressado, me acalma. Todo mundo que me conhece sabe que gosto", relata. Enquanto a maioria das pessoas está comparando os ovos de Páscoa, ele vai comprar o segundo, porque já devorou o primeiro. E qual é o horário preferido para degustar a delícia? "Sempre antes do almoço".

Fonte: gazetaonline. Prazer de comer chocolate tem explicação cientifica.
Disponível em: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/04/72839-prazer+de+comer+chocolate+tem+explicacao+cientifica.html. Acessado em: 14/12/09 ás 00:31.

CHOCOLATE EXCITA MAIS QUE BEIJO, DIZ ESTUDO

Efeito é maior se o doce não é mastigado, mas derretido na língua.
Chocolate é capaz de dobrar a freqüência dos batimentos cardíacos

Um beijo pode ser romântico e inspirar poemas e canções, mas não é tão excitante quanto um chocolate derretido na língua, garante um estudo publicado nesta segunda-feira (16) por cientistas britânicos.

Uma equipe de pesquisadores coordenada pelo psicólogo David Lewis, do centro de pesquisas Mind Lab, realizou o estudo comparativo que demostrou a superioridade do chocolate sobre o beijo, mesmo o mais apaixonado, no que diz respeito à excitação.

O que você prefere: beijo ou chocolate?

À mercê dos cientistas, vários casais de jovens que tiveram eletrodos colados à cabeça e monitores cardíacos ligados ao tórax. Sua função era deixar que pedaços de chocolate derretessem na boca e em seguida se beijar com paixão.

Os resultados foram surpreendentes: o chocolate dobrou os batimentos cardíacos dos 12 voluntários, todos na faixa dos 20 anos, o que levou os cientistas britânicos a concluírem que a excitação provocada pelo chocolate é maior do que a gerada pelo beijo.

"Não há dúvida de que o chocolate superou o beijo, sem abraços, ao provocar um estímulo corporal e cerebral maior", explicou Lewis. Segundo os resultados do estudo, o estímulo causado pelo chocolate preto ou amargo foi, em muitos dos participantes, "até quatro vezes tão prolongado quanto o do beijo mais apaixonado", e afetou todas as regiões do cérebro.

As palpitações causadas pelo beijo não duraram tanto quanto as provocadas pelo chocolate, que fez com que os batimentos do coração aumentassem de 60 para 140 por minuto, apontou o pesquisador. Ainda que já se soubesse que algumas substâncias presentes no chocolate possuem efeito estimulante, Lewis destacou que os resultados "deixaram os membros da equipe surpresos e intrigados".

"Esperávamos que o chocolate, particularmente o chocolate preto, aumentasse os batimentos cardíacos devido à presença de substâncias altamente estimulantes, mas ninguém havia previsto a duração e a intensidade do estímulo causado pelo chocolate, além dos poderosos efeitos observados no cérebro", acrescentou. Lewis lembrou que o chocolate utilizado na experiência foi o chocolate preto, com 60% de cacau.

O cientista, que antes trabalhava na Universidade de Sussex, disse que o segredo para se alcançar uma maior excitação pode estar em deixar o chocolate derreter na boca, sem mastigá-lo. Mulheres e homens responderam igualmente aos estímulos do chocolate, afirmou o pesquisador britânico.

Ainda falta verificar se os resultados do estudo provocarão um aumento do consumo de chocolate amargo na Grã-Bretanha, país onde segundo os especialistas se come o pior chocolate do mundo.

O chocolate consumido na Grã-Bretanha não é do tipo escuro, mas sim processado com leite, o que segundo diversos estudos científicos anula alguns dos efeitos positivos do chocolate, que se devem às substâncias antioxidantes do cacau.

Fonte: Globo.com. Chocolate excita mais que beijo, diz estudo. Fonte: Acessado em:
Disponivél em:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL22686-5603,00.html. Acessado em: 14/02/09 ás 00:50.
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E você prefere beijo ou chocolate?
Vai entender o resultado desta pesquisa... mas não se pode negar que chocolate é muito bom mesmo.
Até breve: Gracineide Costa

domingo, 13 de dezembro de 2009

7° Seminário Regional da Agenda 21


Neste sábado, dia 12 de dezembro, de 8h30 às 18h, foi realizado na Administração de Brasília o 7° Seminário Regional da Agenda 21 no Distrito Federal.

Desde o início de novembro estão sendo realizados seminários regionais que funcionam como pré-conferências para que cada Região Administrativa pudesse eleger seus delegados e compor as diretrizes e ações estratégicas que serão abordadas durante a I Conferência da Agenda 21 do Distrito Federal, programada para 2010.

Hoje foram discutidas e elaboradas as diretrizes que serão abordadas na Agenda 21, as regiões administrativas participantes foram: Brasília, Octogonal, Sudoeste e Cruzeiro.

No Seminário, estavam representados vários seguimentos como o IBRAM, a Escola da Natureza, representantes das administrações, além da participação de universitários.

A oportunidade de participar na discussão e elaboração das diretrizes que farão parte da Agenda 21 de Brasília, pra mim foi de grande crescimento tanto pessoal como acadêmico, pois podemos perceber que se pode fazer diferença com medidas simples, e mesmo tendo participado das discussões das regiões administrativas as quais eu não pertenço, foi de grande aprendizado, pois assim passamos a entender outras realidades, já que cada região administrativa tem suas particularidades e os seus anseios, por isso a importância da elaboração da agenda 21 em todas as regiões administrativas, trabalhando sim como um todo, mas respeitando as particularidades de cada uma.

O Seminário interagiu em torno do tema; “Discutir o Presente. Melhorar o Futuro”. Tema ao meu vê, muito propicio, já que temos que ter ações práticas hoje, para garantir o futuro. Pensando na preservação ambiental como proposta para manutenção da vida no planeta.

A agenda 21 incorpora várias questões não se restringindo apenas a questões ambientais, como questões sociais e públicas, porém sua premissa está relacionada intrinsecamente as questões relacionadas ao meio ambiente.

Foram levantadas nas discussões temas de suma importância para a nossa real atualidade, como a forma de pensar no ambiente de forma sustentável, porém não se contrapondo ao desenvolvimento, tentando encontrar um meio termo, digamos assim, de preservação e desenvolvimento trilharem os mesmos caminhos.

O programa agenda 21 tem como objetivo ter resultados concretos na ocasião do aniversário de Brasília, em abril de 2010. O processo de construção da Agenda 21 do DF, que tem desde das primeiras ações uma ampla participação em diversos segmentos sociais, busca atitudes e percepções da população local frente aos seus problemas.

Pode-se definir o termo, “Agenda 21”, no sentido de intenções de desejo de mudanças e compromissos pra que tais mudanças ocorram, para um modelo de desenvolvimento sustentável para o século XXI, em escala não apenas local, mas planetária. Trilhando caminhos para uma consciência e tomada de decisões para se atingir de forma gradativa e favorável uma melhor qualidade de vida.

Nesse contexto se pode perceber a dimensão e importância da mesma, como um passo importantíssimo para um futuro melhor, por isso reafirmo a minha satisfação de ter participado da mesma.

Até a próxima: Gracineide Costa.