sexta-feira, 30 de outubro de 2009

DICA DE LIVRO


ENQUANTO O AMOR NÃO VEM

Em nosso desenvolvimento como seres humanos, nossas mentes e almas irão evoluir e nossa visão era expandir. Essa expansão nos fornecerá uma consciência maior que de nós mesmos, do mundo em que vivemos e dos mistérios da vida. Para garantir que a viagem valha a pena, que a jornada seja significativa e que o discernimento ainda maior, devemos manter nossos corações abertos ás experiências maiores do amor. Devemos estar dispostos a renunciar aos nossos antigos conceitos, incorporar novas informações, mudar a direção em que estamos viajando e, acima de tudo, não impor condições ao amor. Você nunca pode amar alguém com prejuízo para essa pessoa. Isso não é amor, é posse, controle, medo, ou uma combinação de tudo isso. Sim, nós nos comprometemos. Sim, nós temos responsabilidades. Sim, queremos manter as pessoas que amamos junto de nós. Entretanto, quando amar alguém está nos machucando ou colocando nossa própria vida em risco, devemos aprender a renunciar. Se não estivermos dispostos a renunciar, se insistirmos em nos debater em nome do amor, o amor nos deixará debatendo. P. 151.

O elemento é você. Você é o ingrediente-chave de todos os relacionamentos da sua vida. Agora, aqui vem à parte difícil, a parte que sempre temos dificuldade de aceitar. A coisa a qual lutamos em nossos relacionamentos, especialmente em nosso relacionamentos amorosos, reflete – com muita clareza, devo acrescentar – nosso próprio conflito interno. Infelizmente, não percebemos com muita freqüência que os problemas que enfrentamos na vida são decorrente de nós mesmos. Não percebemos porque estamos olhando para fora, em vez de olhar para dentro. P. 216.

O que é que se faz enquanto o amor que se deseja não vem?
Sabemos exatamente o que queremos da vida: queremos encontrar um amor, mas não sabemos como. Nossos relacionamentos especialmente os relacionamentos amorosos, não estão dando certo. Parece que repetimos sempre as mesmas situações, que caímos sempre nas mesmas armadilhas. E ficamos nos perguntando: o que há de errado comigo, porque é que com os outros parece dar certo, onde é que eu errei, será que nunca vou encontrar o meu parceiro, a minha parceira? Será que ele existe? Será que ela existe? O que eu posso fazer? Nem nossa mãe, nem nosso pai ou nossos professores, apesar de suas boas intenções, nos prepararam para viver o processo de aprendizagem em busca do amor. Não o fizeram porque não podiam. Primeiro porque não sabiam valorizar os processos, só tinham sido ensinados a valorizar resultados. Depois porque eles também não foram educados e adestrados para olhar o mundo de fora, procurar aprovação na opinião dos outros, definir sua própria identidade a partir da visão alheia. Não havia descoberta a ser feita, havia padrões de comportamento a serem seguidos. Nossas experiências, quando pareciam negativas, não eram oportunidades preciosas de aprendizagem, mas fatos sujeitos á condenação, com todas as culpas conseqüentes. E assim nós crescemos mulheres e homens, com essa ânsia de amor dentro de nós e com esse total despreparo para alcançá-lo. É para nós que Iyanla Vanzant escreveu este livro. Ela percorreu em sua vida esse doloroso caminho, e na busca do amor sofreu violência, frustração, humilhação e dor. Em algum momento descobriu o que se passava e investir em desvendar e realizar o processo que leva ao amor verdadeiro que existe em nós encoberto pelo lixo e poeira das experiências infelizes que nós mesmos construímos. Ela nos leva para uma visita pela casa do amor, examinando cada nível e etapa, mostrando o que pode ser feito a cada passo. As muitas histórias contadas têm personagens e situações com que iremos nos identificar e que facilitarão o entendimento do que acontece conosco e das formas de libertação para conquistar o amor que desejamos.

Fonte: VANZANT, Iyanla. Enquanto o amor não vem. Em busca de si e do amor que se. deseja. Tradução: Fabiana Colasanti. Rio de Janeiro. Editora: Sextante, 1999.


Fica aqui a dica de livro da semana, “Enquanto o amor não vem”, ao meu vê é um livro muito interessante, pois nos coloca ao buscar o amor, olhando para dentro de nós, e assim entender que não se pode amar alguém se em primeiro lugar não nos amarmos... não podemos oferecer um amor verdadeiro se não conseguimos dar esse amor para nos mesmos. O livro faz referencia a nossa vida, como uma casa que precisa ser arrumada, na qual precisamos colocar tudo em ordem, jogar fora o que não serve mais, trazer para ela coisas novas, colocar o que ainda queremos em ordem, e só depois de tudo organizado teremos a certeza que iremos encontrar o verdadeiro amor, que almejamos nas nossas vidas.
Espero que gostem do livro. Uma ótima leitura. E até a próxima.
Gracineidy Costa

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