segunda-feira, 28 de setembro de 2009

DIA 4 DE OUTUBRO NAS ESCOLAS PÚBLICAS - ELEIÇÃO PARA O CONSELHO TUTELAR PARTICIPE!!!


A Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejus), por meio da Coordenação para Assuntos da Criança e do Adolescente (CDCA), vai realizar as eleições dos novos conselheiros tutelares no dia 4 de outubro, das 9h às 17h. O voto é facultativo. Qualquer cidadão pode participar. Basta comparecer à sua respectiva zona eleitoral e levar um documento de identificação com foto e o título de eleitor. A votação será pelo sistema web do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em escolas públicas do DF.
EntendaO Conselho Tutelar é um órgão público de caráter autônomo e permanente, existente em 10 regiões administrativas de Brasília. Sua função é zelar pelos direitos da infância e juventude, conforme os princípios estabelecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Os conselheiros tutelares têm o papel de porta-voz das suas respectivas comunidades, atuando junto a órgãos e entidades para garantir os direitos das crianças e adolescentes. São eleitos cinco membros através do voto direto da comunidade, para mandato de três anos. O candidato ao Conselho Tutelar deve obedecer algumas regras: comprovar idoneidade, ter o ensino médio completo, comprovar moradia na região administrativa a que se candidatou e ter, no mínimo, três anos de experiência em trabalhos de proteção à infância.Conheça as principais atribuições do Conselho Tutelar:Atender às crianças e adolescentes que tiverem seus direitos ameaçados por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsáveis ou em razão de sua conduta.Receber a comunicação (obrigatória) dos casos de suspeita ou confirmação de maus tratos; de reiteradas faltas injustificadas ou de evasão escolar após esgotados os recursos escolares e de elevados níveis de repetência.Requisitar o serviço social, previdência, trabalho e segurança, ao promover a execução de suas decisões.Atender e aconselhar os pais e responsáveis, podendo aplicar algumas medidas, tais como, encaminhamento a cursos ou programas de orientação e promoção à família e tratamento especializado.Assessorar as administrações regionais na elaboração de propostas orçamentárias, com a finalidade de garantir planos e programas de atendimento integrado nas áreas de saúde, educação, cidadania, geração de trabalho e renda a favor da infância e juventude.Encaminhar a notícia de fatos que constituem infração administrativa ou penal contra os direitos da criança e do adolescente. Incluir no programa de auxílio, orientação e tratamento de alcoolistas e toxicômanos.DISPONIVÉL EM:
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As eleições para o conselho tutelar são de suma importancia, pois assim ajudamos a garantir os direitos das crianças e dos adolescentes na nossa cidade. Não deixe de votar, o seu voto é muito importante nossas crianças e adolescentes agradecem.Para saber quais as escolas participantes, procure a Administração Regional ou o Cartório Eleitoral, para mais informações acesse: http://www.sejus.df.gov.br/Contamos com a sua participação!!!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

FISIOLOGIA DA PAIXÃO


OS SENTIDOS E A PAIXÃO

VISÃO
A visão é, provavelmente, a fonte de estimulação sexual mais importante que existe.
No homem, existem numerosos estímulos visuais envolvidos na atração sexual, que vão muito além da visão dos genitais do sexo oposto. A forma de mover-se, um olhar, um gesto, inclusive a forma de vestir-se, são estímulos que, enquanto potencializam a capacidade de imaginação do ser humano, podem resultar mais atraentes que a contemplação pura e simples de um corpo nu.
Segundo o neurobiólogo James Old, o amor entra pelos olhos.

Imaginemos duas pessoas que não se conhecem e se encontram em uma festa:
è Ambos se olham e imediatamente se avaliam, o que ativa neocórtex, especializado em selecionar e avaliar.
è O primeiro nível de avaliação de ambos será o biológico (tem orelhas, duas pernas etc) e enfim, geneticamente saudável.
è Depois a análise continua por padrões baseados na experiência de cada um: tipos físicos reforçados como positivos pelos pais, amigos e meios de comunicação.
è Simultaneamente se avaliam dentro de seu tempo e cultura: numa sociedade propensa a sucumbir a pragas e escassez de alimentos, mulheres mais cheinhas eram sinônimo de saúde e fortaleza.
Elas são mais seletivas
O neurobiólogo aponta que no caso feminino também existe um fator adicional e mais abstrato: o poder (também ocorrem mudanças com o tempo e cultura)
Segundo o pesquisador, como as mulheres geneticamente têm menos oportunidades para procriar (o número de gametas femininos é menor do que o de espermatozóides), elas buscam no selecionado a capacidade de prover e proteger seus filhos.
AUDIÇÃO
No homem, a aparição da linguagem representa um passo muito mais avançado como meio de solicitação sexual. Em praticamente todas as sociedades humanas, o uso de frases e canções amorosas constitui uma das preliminares mais habituais. Libertado o cérebro da carga social, uma frase erótica, sussurrada ao ouvido, pode resultar tão incitadora quanto um bramido de elefante na imensidão da selva.
De acordo com investigações do Krasnow Institute for Advanced Study of George Mason University, não só as primeiras palavras, mas também os tons de voz deverão responder aos padrões de saúde e genética desejados na escolha do(a) parceiro(a).
TATO: a pele com a qual amamos
A superfície do corpo humano, com aproximadamente dois metros quadrados de extensão é, poderíamos dizer, o maior órgão sexual do homem. Mais do que simplesmente um dos sentidos, o tato é a resultante de muitos ingredientes: sensibilidades superficiais (epidérmicas e dérmicas), profundas - como a proprioceptiva, ligada a movimento -, vontade de explorar e atividade motora, emoções, memória, imaginação.
Existem cerca de cinco milhões de receptores do tato na pele - as pontas dos dedos tem uns 3.000 que enviam impulsos nervosos ao cérebro através da medula. O tato é provavelmente o mais primitivo dos sentidos. É a mais elementar, talvez a mais predominante experiência do ser humano, mesmo naquele que ainda não chegou a nascer. O bebê explora o mundo pelo tato. Assim, descobre onde termina seu corpo e onde começa o mundo exterior. Esse sentido é seu primeiro guia.
O sentido do tato proporciona um contato imediato com os objetos percebidos e, na relação humana, é uma experiência inevitavelmente recíproca: pele contra a pele provoca imediatamente um nível de conhecimento mútuo. Na relação com o outro, não é possível experimentá-la.

Encontramos homens com problemas sexuais que não beijam, não abraçam e nem acariciam sua parceira. Para quê? Pensam eles. Este modelo de comportamento impede que muitos casais desfrutem do prazer que pode proporcionar o simples fato de dar e receber carícias.
A estimulação tátil é uma necessidade básica, tão importante para o desenvolvimento como os alimentos, as roupas, etc.. O contato físico é a forma de comunicação mais íntima e intensa dos seres humanos, segundo alguns estudos, até os mais insignificantes contatos físicos tem notáveis efeitos.
Nós realmente "sentimos com o olho da mente" - Uma região do cérebro envolvida no processamento do sentido da visão é também necessária para o sentido do tato. Resultados da Universidade de Emory, que confirmam o papel do córtex visual na percepção táctil (toque), foram publicados na edição da revista Nature de 06/10/1999.
As conclusões do estudo são relevantes para o entendimento de não apenas como o cérebro normalmente processa a informação sensorial, "mas também como o processamento é alterado em condições como cegueira, surdez ou torpor e, principalmente, para melhoria dos métodos de comunicação em indivíduos que sofrem de tais desordens", de acordo com Krishnankutty Sathian, Ph.D.
Até recentemente, cientistas acreditavam que regiões separadas do cérebro processavam a informação advinda de vários sentidos. Essa idéia está sendo, agora, desafiada. As descobertas recentes de que o córtex visual de deficientes visuais é ativado durante a leitura em Braille não são tão surpreendentes se apreciadas por este contexto. Os resultados obtidos pelo grupo de pesquisa demonstram que uma região do córtex cerebral, associada à visão, é ativada quando os humanos tentam distinguir a orientação através do tato.
Juntamente aos depoimentos subjetivos da imagem visual e a ativação cortical parieto-occiptal associada, as descobertas levam a crer que o processamento visual facilita a discriminação tátil normal de orientação. Isso, provavelmente, está relacionado ao fato de que geralmente confiamos no sistema visual para nos orientarmos.
PALADAR
Desde muito cedo, a boca é a primeira fonte de prazer. Com 16 semanas de vida, além de fazer caretas, levantar as sobrancelhas e coçar a cabeça, as papilas gustativas já estão desenvolvidas. A experiência tem demonstrado que o feto faz careta e para de engolir quando uma gota de substância amarga é colocada no líquido amniótico. Por outro lado, uma substância doce provoca a aceleração dos movimentos de sucção e deglutição.
Aliás, o prazer do paladar continua na fase em que o bebê se amamenta através do mamilo da sua mãe. Daí para frente, o paladar fica cada vez mais apurado.
A boca é uma das partes que compõem o rosto de qualquer pessoa. Quanto a isto, não restam margem para dúvidas. Mas o que se calhar não sabe, é que a zona bocal é a última parte a adquirir todas as formas e recortes finais, embora seja a primeira a sentir as emoções iniciais da vivência.
A língua é a base de todo o paladar e a boca é uma das partes mais sensíveis do corpo e mais versáteis. Um beijo combina os três sentidos de tato, paladar e olfato. Favorece o aparelho circulatório, aumenta de 70 para 150 os batimentos do coração e beneficia a oxigenação do sangue. Sem esquecer que o beijo estimula a liberação de hormônios que causam bem-estar. Detalhe: na troca de saliva, a boca é invadida por cerca de 250 bactérias, 9 miligramas de água, 18 de substâncias orgânicas, 7 decigramas de albumina, 711 miligramas de materiais gordurosos e 45 miligramas de sais minerais. As terminações nervosas reagem ao estímulo erótico e promovem uma reação em cadeia. Ao mesmo tempo, as células olfativas do nariz – mais próximas da boca – permitem tocar, cheirar e degustar o outro.
OLFATO
O amor não começa quando os olhares se encontram, mas sim um pouco mais embaixo, no nariz. "Há circuitos que vão do olfato até o cérebro e levam uma mensagem muito clara: sexo", explica Maria Rosa García Medina, especialista em sentidos químicos do Laboratório de Pesquisas Sensoriais do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet), da Argentina.
Alguns pesquisadores afirmam que exalamos continuamente, pelos bilhões de poros na pele e até mesmo pelo hálito, produtos químicos voláteis chamados ferormônios.
Estudos têm demonstrado que a maior parte das espécies de vertebrados tem um órgão situado na cavidade nasal denominado órgão vomeronasal (OVN). A finalidade do OVN parece ser exclusivamente a de detectar sinais químicos – os ferormônios - envolvidos no comportamento sexual e de marcação de território.
Atualmente, existem evidências intrigantes e controvertidas de que os seres humanos podem se comunicar com sinais bioquímicos inconscientes. Os que defendem a existência dos ferormônios baseiam-se em evidências mostrando a presença e a utilização de ferormônios por espécies tão diversas como borboletas, formigas, lobos, elefantes e pequenos símios. Os ferormônios podem sinalizar interesses sexuais, situações de perigo e outros.
Os defensores da Teoria dos Ferormônios vão ainda mais longe: dizem que o "amor à primeira vista" é a maior prova da existência destas substâncias controvertidas. Os ferormônios – atestam – produzem reações químicas que resultam em sensações prazerosas. À medida em que vamos nos tornando dependentes, a cada ausência mais prolongada nos dizemos "apaixonados" – a ansiedade da paixão, então, seria o sintoma mais pertinente da Síndrome de Abstinência de Ferormônios.
Com ou sem ferormônios, é fato que a sensação de "amor à primeira vista" relaciona-se significativamente a grandes quantidades de feniletilamina, dopamina e norepinefrina no organismo. E voltamos à questão inicial: até que ponto a paixão é simplesmente uma reação química?
Um tradicional exemplo do estreito vínculo entre olfato e desejo é a síndrome de Kalman, um quadro genético de alteração hormonal que prejudica a puberdade e que está acompanhado por uma ausência congênita do olfato. Com a ajuda de tratamento, esses pacientes chegam a ter níveis normais de hormônios, mas não recuperam o olfato e isso têm efeitos diretos em sua vida afetiva.
O laboratório canadense Pheromone Sciences Corp. isolou e caracterizou os diversos ferormônios extraídos do suor. Uma primeira pesquisa revelou que o composto pode estimular a libido em homens e mulheres. Os pesquisadores esperam que, em um futuro não muito distante, esse derivado de ferormônios possa servir como tratamento efetivo e seguro para determinadas disfunções sexuais. Inclusive como complemento de remédios como o Viagra.
"Alguns derivados dos ferormônios já são usados para casos de frigidez feminina e ajudam na primeira etapa da sexualidade, que é o desejo", afirma García Medina. "Isso pode ter um grande potencial em outros tipos de disfunções sexuais, mas ao mesmo tempo, reacende questões éticas: É lícito interferir dessa forma no comportamento de uma pessoa?"
Não há duas pessoas que possuam exatamente o mesmo cheiro, embora haja algumas semelhanças entre membros de uma mesma etnia. O odor corporal é fortemente influenciado pelo tipo de alimentação e influencia nossas preferências por certos aromas. Pessoas que gostam de comidas muito temperadas também preferem fragrâncias fortes e penetrantes, como as que contêm patchuli, sândalo ou gengibre. Aquelas que consomem mais laticínios preferem fragrâncias florais, como lavanda e néroli (flor de laranjeira). A alimentação branda porém saudável dos japoneses, baseada principalmente em peixes, verduras e arroz, em conjunto com os banhos freqüentes e meticulosos, é uma das razões pelas quais seu odor corporal é praticamente inexistente, ao menos para o olfato de outras etnias. Os japoneses são atraídos por fragrâncias delicadas. E, enquanto os esquimós são tidos como tendo cheiro de peixe e os africanos cheiro de amoníaco, o resto do mundo concorda que o cheiro azedo dos europeus é o mais nauseante (neste caso não seria pela conhecida carência de banho?).
Há duas décadas atrás, cientistas europeus conseguiram reproduzir os ferormônios em laboratório. Alguns anos mais tarde, empresários americanos compraram a fórmula, fabricaram o produto em quantidades industriais e o engarrafaram em belos vidrinhos. Agora, os tais ferormônios estão à venda na Internet. O representante brasileiro do perfume americano The Scent promete: "É garantido! Você vai conquistar a mulher dos seus sonhos pelo cheiro". No site da empresa, o extrato de ferormônios é promovido como um "afrodisíaco natural", uma "química revolucionária", um "grande segredo vindo da natureza"; em síntese: "um estimulante sexual da mulher", que foi "inteligentemente mascarado como uma colônia masculina". Segundo seus fabricantes, este produto mágico age diretamente no subconsciente da mulher, despertando seu desejo sexual sem que ela saiba o porquê de se sentir loucamente atraída pelo galã perfumado. Mesmo sem explicações válidas, o site jura que "ela ficará totalmente a sua mercê". Ficou curioso? As belas promessas continuam: "você usa, é invisível, não tem cheiro, ninguém ficará sabendo, só você. É a ciência médica interferindo na nossa vida sexual, uma arma que ajudará nas suas conquistas". Segundo os responsáveis pelo produto, o sujeito que utilizar a poderosa colônia atrairá todos os olhares femininos, gerando "mais contatos imediatos e, sem dúvida, uma vida sexual mais ativa do que poderia um dia imaginar, não importa a sua aparência, não importa o nível social. Onde quer que você esteja, passará a chamar muita atenção, como um imã". Mas será que funcionam mesmo? Como você já deve ter percebido, o mesmo perfume ou loção após a barba, exala diversos cheiros em diferentes pessoas, especialmente naquelas do sexo oposto. À medida que a fragrância vaporiza e interage com nossa química própria, várias mudanças do aroma tornam-se perceptíveis.
Finalizando
Apesar de todas as pesquisas e descobertas, existe no ar uma sensação de que a evolução, por algum motivo, deu-se no sentido de que o amor não-associado à procriação surgisse – calcula-se que isto se deu há aproximadamente 10.000 anos. Os homens passaram realmente a amar as mulheres, e algumas destas passaram a olhar os homens como algo mais além de máquinas de proteção.
A despeito de todos os tubos de ensaio de sofisticados laboratórios e reações químicas e moléculas citoplasmáticas, afinal, deve haver algo mais entre o céu e a terra...
De qualquer forma, quando decidimos que temos química com alguém, o mais provável é que estejamos literalmente certos.
FONTE: Ana Luisa Miranda Vilela. Anatomia e Fisiologia Humanas. Disponivel em:
http://www.afh.bio.br/especial/paixao.asp. Acessado em: 25/09/09 ás 23:18
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Este site é muito interessante, vale a pena conferir. Fica aqui como dica de leitura e pesquisa, espero que gostem. as: Gracineidy Costa

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Bullying - Um problema que se torna cada dia mais grave

'Bullying' se torna problema sério nas escolas paulistanas
Termo americano é usado para descrever intimidação e humilhação entre adolescentes

Sofrimento. É esta a primeira palavra que salta da boca da adolescente V. O. quando indagada sobre as lembranças guardadas da ex-escola. Embora ainda não esteja matriculada para o ano letivo de 2009, a menina de 11 anos prefere correr o risco de perder o ano a voltar ao mesmo colégio onde estudou até dezembro e onde enfrentou, nos últimos meses, uma espécie de curso intensivo de preconceito e humilhação. Aluna do sexto ano do Ensino Fundamental (antiga quinta série), V. O. teve de sair da escola para escapar da sufocante rotina de agressividade e exclusão. Eram tantos apelidos e tão poucos amigos, tanta gozação e tão pouca solidariedade, que o último dia de aula foi comemorado. “Gostaria de ir para um colégio onde as pessoas se tratassem bem. Que me fizesse sentir vontade de chorar ao ter de deixá-lo, e não alívio”, diz. O trauma de V. O. tem nome, e nome gringo: bullying. A boa notícia é que iniciativas recentes do Tribunal de Justiça e dois projetos de lei em tramitação, um na Assembleia e outro na Câmara, buscam colocar o bullying de castigo. E, quem sabe, jubilá-lo para sempre. Bullying é expressão inglesa que pode ser traduzida como intimidação e define diferentes formas de agressão entre colegas, físicas ou simbólicas, feitas de maneira repetitiva, normalmente sem o conhecimento dos pais e professores. Comete bullying aquele que discrimina, exclui, ameaça, humilha ou machuca, favorecido por ser mais velho, mais forte, mais desenvolvido emocionalmente, ou por gozar do apoio da “turma”. As vítimas, ao contrário, são aquelas que entram no jogo do agressor e se angustiam por não se desvencilhar de seu algoz. V. O. é uma delas. Por não se encaixar em nenhum grupo na escola (“nem o dos populares nem o dos nerds”) e não saber driblar a galhofa, a garota se tornou presa fácil. Segundo ela, sua aparência rendeu apelidos como “gigante” e “loira burra”, e sua condição financeira virou motivo de risada. “Alguns levavam o iPhone para a aula e tiravam sarro do meu celular”, afirma a menina, ex-aluna de um tradicional colégio particular de Perdizes. A falta de fluência na leitura, efeito de um déficit de aprendizagem recém-diagnosticado, também alimentou as agressões. “A professora me obrigava a ler em voz alta e a turma me ‘zoava’ sempre que eu trocava uma letra”, diz. “Uma vez, falei ‘paqueca’ em vez de ‘panqueca’ e um menino passou a semana repetindo no meu ouvido: ‘Paqueca! Paqueca!’” Quando se recusou a ler, ela diz, foi mandada para a diretoria.
Projetos de lei e novos programas adotados pela Justiça paulista buscam coibir o bullying escolar. Os resultados são “para ontem”Geniosa, a menina aprendeu a revidar com safanões sempre que um colega a atentava. Nessas ocasiões, voltava para casa com uma advertência. “Partir para a violência física foi um erro, porque mostrava à escola que ela havia perdido a razão”, diz a mãe. “Aos olhos da escola, imagino que ela tenha assumido o papel de agressora. Mas a escola errou muito ao lidar com ela”, afirma. Segundo a garota, um dos professores propunha jogos durante as aulas e, neles, era comum a classe se unir contra ela. “Outra professora me chamava de ‘fedelha’ e, quando eu brigava com o menino que me ‘zoava’, a coordenadora, irônica, perguntava a data do nosso casamento”, diz. Entrevistada pela reportagem, a coordenadora nega ter se expressado nesses termos e relativiza o testemunho da aluna. Sobre a leitura em voz alta, por exemplo, afirma que houve um único episódio e que a professora só a obrigou a ler, após a terceira recusa, por precisar avaliá-la. “Trata-se de uma aluna com uma postura de enfrentamento, que não faz lição e costuma responder com grosseria”, diz. “Posso afirmar que ela evoluiu em diversos aspectos em 2008.” Não o suficiente para passar de ano. Em dezembro, V. O. contabilizava duas suspensões, meia dúzia de advertências e uma porção de notas vermelhas. Especialistas afirmam que é comum o rendimento escolar cair em caso de bullying, principalmente quando a escola não sabe lidar com a situação. “Uma criança que cresce em um ambiente agressivo perde a auto-estima e deixa de absorver conhecimento”, diz o pediatra Lauro Monteiro Filho, editor do site Observatório da Infância e fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (primeira entidade do país a focar o tema), desativada recentemente por falta de recursos. Segundo o médico, até a dislexia pode ser favorecida pelo bullying, bem como distúrbios como ansiedade e depressão, levando por vezes ao suicídio. Foi largamente noticiado, por exemplo, o drama do gaúcho Vinícius Marques, que se matou em fevereiro de 2006, aos 16 anos, instigado por “amigos” da rede. Em setembro do ano passado, um aluno de 14 anos do CEU Vila Rubi, no Grajaú, foi espancado até a morte por três colegas na saída da escola. Mesmo quando não leva a óbito, o bullying deixa sua herança. “Tanto o agressor quanto a vítima tendem a levar esse comportamento para o futuro, tornando-se adultos violentos e preconceituosos ou medrosos e submissos”, diz a psicanalista infantil Ana Olmos. “As crianças reproduzem modelos que aprendem em casa e os amplificam na escola ao descobrir que, ali, a lei não é aplicada igualmente para todos.
Fonte: CAMILO VANNUCHI. Época São Paulo, o site da cidade. Bullying se torna problema sério nas escolas paulistas. Disponivél em:

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

sábado, 19 de setembro de 2009

SENHOR ENSINA-ME A REZAR - Reflexões sobre o Pai-Nosso

Este livro belíssimo faz uma reflexão sobre a oração do Pai-Nosso, nos mostrando a importância da mesma nas nossas vidas, e de que a oração não tem a finalidade de mudar Deus para satisfazer nossos desejos e ambições, mas sim pra nos mudar, para nos colocar no papel de irmãos e filhos de Deus, e para nos colocar na visão e nos planos de Deus. A seguir farei algumas breves citações do mesmo, para que vejam como o mesmo é fascinante, e como o mesmo nos mostra o que Deus queria nos passar em cada frase do Pai-Nosso.
PAI NOSSO QUE ESTAIS NO CÉU...
... Quando penso que o outro é um inimigo a ser dominado, um freguês a ser explorado, um súdito a ser oprimido, um concorrente a ser eliminado, em vez de um irmão a ser amado e promovido, a ser respeitado e valorizado, não posso dizer "Pai nosso". Fraternidade é um relacionamento igual entre duas pessoas iguais. Não é um maior dominando um menor. mas duas pessoas que se reconhecem e se afirmam como iguais em valor e dignidade. Quando alguém se acha mais que o outro, por causa de seu dinheiro, de seu cargo, de seus estudos, de sua raça ou de seu título, massacra a fraternidade e recusa Deus como Pai comum.
PERDOAI-NOS ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS
... Você, pai ou mãe, que talvez não saiba perdoar seu filho, sua filha, imite Deus na sua capacidade de perdoar. Você jovem, que não sabe perdoar seu pai ou sua mãe; você esposo ou esposa, que não sabe perdoar sua companheira ou companheiro; você que não sabe perdoar seu colega: saibam todos que, para ser cristão, é preciso perdoar, e ao perdoar não estarão fazendo um favor ao outro, mas a si mesmos. O ódio, a mágoa, o rancor, em primeiro lugar, envenenam sua vida, envenenam seu coração, atrapalham sua paz e sua felicidade. Se você perdoar com alegria, irá sentir uma paz que nunca sentiu antes, uma felicidade que nunca experimentou. É só tentar e experimentar para ver. É como alguém que guardava lixo dentro de sua casa e, por isso, criou um ambiente insuportável, infectado, contaminado. No dia que joga fora o lixo, limpa a casa e abre a janela, sente-se muito melhor!
Fonte: Lambert Noben. Senhor Ensina-nos a rezar- uma reflexão sobre o Pai-Nosso. ed. Paulinas, 2008
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Você irá ficar fascinado com este livro , que tem uma linguagem bem simples e dinamica e que vai te levar a ter uma visão muito mais ampla da oração que Jesus nos ensinou.
Tenham todos uma ótima leitura, espero que gostem do livro, e até a próxima.
ass: Gracineidy Costa

DICA DE LIVRO

OS RESTOS MORTAIS - FERNANDO SABINO

Em "Os restos Mortais", Fernando Sabino consegue unir mistério, emoção, com uma pitada de humor, e lirismo, numa narrativa que envolve o leitor, com uma linguagem simples, e com um desfecho surpreendente. Um livro bastante interessante, que vai te prender até a ultima página.
tenham um ótima leitura.

ass: Gracineidy Costa

Fernando Sabino. Os restos mortais. ed. Ática S.A São Paulo.